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Petecão alerta Marcus e diz que “MDB fica nos gabinetes”

O senador Sérgio Petecão (PSD) disse ontem ao BLOG que não vai pressionar o ex-prefeito Marcus Alexandre a se filiar ao partido. “Ele tem que ficar livre para escolher entre se filiar ao MDB ou ao PSD. Em qualquer das duas situações estaremos no seu palanque, porque nosso foco é derrotar o prefeito Tião Bocalom”, enfatizou Petecão. Para Petecão, o que difere o MDB e o PSD, é que o PSD tem estrutura com material de campanha montado, coloca gente na rua, e o MDB se limita em dar apoio e ficar no gabinete. “Isso deve ser analisado, mas a palavra final é do Marcus”, destacou Petecão.


O NORTE E O SUL


Um amigo que milita há muito tempo na política acreana, me mandou uma postagem interessante sobre a eleição municipal na capital, e transcrevo, assinando embaixo: “Em questão de apoio a candidato a prefeito da capital, quando o Gladson diz que vai para o Norte, ele vai para o Sul”. Na verdade, ninguém consegue se antecipar o que passa pela cabeça do Gladson.


A FOICE VAI COMER


Até o dia 30 deste mês os vereadores, filiados, prefeito e vice-prefeitos do PSD, serão julgados pela Comissão de Ética por infidelidade partidária, na última eleição. Apenas 3 vereadores ainda não foram notificados, mas serão. A tendência é que todos sejam expulsos do PSD, fazendo uma limpeza no partido. Quem comanda o processo é o professor Carlos Coelho. Ele garante que tudo está sendo feito dentro da legislação eleitoral.


É NATURAL


Não sendo candidata na eleição do próximo ano, a tendência natural da ex-deputada federal Mara Rocha (não deve continuar no MDB), é que venha apoiar a reeleição do prefeito Tião Bocalom, com quem se afina ideologicamente.


CONVITE PARA SAIR


Só o fato do MDB estar brigando para que o ex-prefeito petista Marcus Alexandre seja o seu candidato à PMRB, é como um convite para que a Mara Rocha saia do partido. É fora do seu foco ficar num palanque em que esteja o PT e o PCdoB. É bolsonarista.


FATO CONSUMADO


A posição do MPF anulando o Edital para a construção da estrada Cruzeiro do Sul-Pucalpa (Peru), era um fato consumado. A estrada ia ser a largada para destruir o precioso bioma da Serra do Divisor, e seria a abertura para transformar a região em fazendas. E tudo sem um estudo.


EM QUE IMPACTOU?


A tese dos políticos que defendiam a ideia era que, seria um importante escoadouro econômico para os dois países, via Juruá. Temos a Rodovia do Pacífico, que sai de Assis Brasil e entra no Peru. Em que ponto a velha estrada impactou positivamente na economia acreana e na sua balança comercial? Ao não ser algumas toneladas de suíno, o que mais se exportou? A estrada foi vendida no governo do PT como a salvação econômica do Acre. E não foi.


NÃO PODE RECLAMAR


Começa quinta-feira o julgamento que pode tornar o Bolsonaro inelegível para 2026. Se for condenado não pode acusar ninguém. Defendeu abertamente que a eleição seria fraudada com o aval do TSE. Pode morrer pela boca. Sabia que estava cometendo um crime contra a democracia. Traçou o seu caminho.


NÃO ESTÁ MORTO


Hoje, as pesquisas não lhe são favoráveis. Mas é bom não darem o prefeito Bocalom como morto na eleição do próximo ano. Está no poder, tem dinheiro em caixa, e não é
marinheiro de primeira viagem. Tem dois verões para recuperar com obras a popularidade que o elegeu. Estamos longe da eleição.


PONTO PARA A FERNANDA


Depois de muita luta, enfim, a prefeita Fernanda Hassem (PT) conseguiu do governo levar para Brasiléia uma unidade da OCA, onde serão centralizados todos os atendimentos do poder público. A inauguração vai acontecer nesta terça-feira. Ponto para a Fernanda.


MISTÉRIO DA MEIA-NOITE


Que o governador Gladson Cameli e o ex-deputado Ney Amorim (PODEMOS) estão apartados politicamente, isso é fato. Fatos da última campanha, misteriosos até hoje, seria a causa do rompimento.


FIO DA NAVALHA


A vice-governadora Mailza Assis caminha no fio da navalha para não cometer nenhum ato, que signifique avanço do sinal vermelho da autoridade do governador Gladson. Por conta disso, é elogiada pelos assessores mais próximos do Gladson.


MUDAR O COMPORTAMENTO


Mas, se a Mailza quiser ser candidata ao governo em 2026, ela terá que ampliar o seu espaço político para outros nichos, hoje restrito aos evangélicos, que é um voto mais quebrado que arroz de terceira.


APOSTANDO NO ANDAR DE BAIXO


Quem elege um presidente não é o voto da elite, mas o dos eleitores do andar de baixo. Quando o bolsa-família vai para 750 reais e ainda mais 50 reais para cada filho até 7 anos, o Lula investe justamente neste segmento, cujo voto é decisivo. Foi um setor que o Bolsonaro não conseguiu entrar no seu mandato.


VIROU MUDO


O ex-senador Jorge Viana, hoje no comando da APEX, afastou-se por completo das discussões políticas para a eleição municipal. A escolha do ex-deputado Daniel Zen (PT) para a presidente do PT teve seu dedo. Mas só isso. Mas, em termos de declaração, virou mudo. Só deve emergir na política no próximo ano.


OUTRA QUE EMUDECEU


Outra liderança da esquerda que emudeceu foi o ex-deputado Jenilson Leite (PSB), que teve 32 mil votos na capital. O cenário ideal que sonhava, de ser o candidato de consenso a prefeito da esquerda, MDB e PSD, vai ficar só no sonho. Esse grupo já definiu como candidato o Marcus Alexandre.


CHAPA IDEAL


Para o senador Sérgio Petecão (PSD), a chapa ideal para a disputa da prefeitura da capital no próximo ano seria Marcus Alexandre prefeito e Jenilson Leite de vice.


PODEM ESQUECER


É mais fácil os defensores da candidatura do Alysson Bestene conseguirem a sua escalação como atacante da Seleção Brasileira, do que convencerem ao prefeito Tião Bocalom abrir mão da sua reeleição, para o Alysson sair como um nome de consenso do PP.


ATÉ ÚLTIMA FICHA


Bocalom vai jogar até a última ficha para ser o candidato a prefeito do PT, só sairá do partido se sentir que não terá legenda. O trunfo que o Bocalom espera contar é o das pesquisas do próximo ano.


PARA INFLAMAR OS EGOS


As pesquisas de opinião pública para prefeito este ano terão apenas o condão de inflar egos, porque registram um momento que se encontra muito distante do dia da eleição. Nada a comemorar pelos candidatos ou a se lamentar.


FRASE MARCANTE


“Que continuemos a nos omitir da política é tudo que os malfeitores da vida pública mais querem”. Bertolt Brecht


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