Os motoristas do Acre comprometem, em média, 9,8% de sua renda para abastecer o carro. É o quinto maior comprometimento de renda pessoa do País com combustível, perdendo apenas para Alagoas e Ceará onde o trabalhador gasta 10,2% da renda em combustível; Bahia (10,5%) e Maranhão(10,8%).
No 1º trimestre de 2023 (último dado disponível), o valor necessário para possibilitar o abastecimento de um tanque de 55 litros com gasolina comum correspondia a 5,9% da renda média domiciliar no plano nacional, resultado que corresponde à manutenção do percentual observado no 4º trimestre de 2022 e uma redução de 2,5 p.p. em relação ao mesmo período de 2022 (8,3%).
No Acre, a redução é de 1,3% em doze meses, muito em conta as reduções nos preços promovidas desde então pelo governo federal, Governo do Estado e Petrobras.
Comparativamente, nas capitais, o abastecimento com mesmo volume de gasolina equivalia a uma fatia inferior da renda domiciliar (3,7%) – patamar que também ficou estável em relação ao trimestre anterior, além de ter recuado 1,8 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (5,5%). Importante notar que o consumo efetivo de combustíveis pode variar de acordo com circunstâncias e fatores de cada localidade, veículo e condições de tráfego.
Os dados são do Monitor de Preços de Combustíveis, resultado de uma parceria da Veloe e da Fipe para o acompanhamento regular dos preços médios dos combustíveis (gasolina comum, gasolina aditivada, diesel comum, diesel S-10, etanol hidratado e gás natural veicular).
Na apuração nacional, são empregados dados transacionais da Veloe, informações de coletas realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de resultados do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (IPC-Fipe) para gasolina comum, etanol hidratado e GNV na capital paulista. Os resultados, oferecidos desde 2017 para as regiões, unidades federativas e capitais (mediante disponibilidade), são apurados a partir de uma amostra representativa de cerca de 19,0 mil postos parceiros Veloe, totalizando mais de 30,8 mil postos distribuídos por todo país.
Em maio de 2023, os preços médios nacionais por litro abastecido foram os seguintes:
Gasolina comum (R$ 5,510), gasolina aditivada (R$ 5619), etanol hidratado (R$ 4,049), GNV (R$ 4,690), diesel comum (R$ 5,445) e diesel S-10 (R$ 5,514). Em relação a abril, cinco dos seis combustíveis monitorados apresentaram queda nos preços médios: diesel comum (-6,2%), diesel S-10 (-6,0%), GNV (-2,2%), gasolina aditivada (-1,6%) e comum (-1,2%). Em contraste, o preço do etanol sofreu discreto incremento no período (+0,9%). No acumulado de 2023, por sua vez, três dos seis combustíveis ampliaram os recuos nos preços: diesel S-10 (-15,3%), diesel comum (-14,6%) e GNV (-9,5%), contrastando com os aumentos nos preços da gasolina comum (+10,9%), gasolina aditivada (+8,9%) e etanol hidratado (+5,7%). Já nos últimos 12 meses, todos os combustíveis registraram quedas expressivas: gasolina comum (-24,8%), gasolina aditivada (-24,3%), etanol hidratado (-23,6%), diesel S-10 (-21,6%) e comum (-21,4%), e GNV (-13,5%).
No mês de referência, o abastecimento com um litro do combustível custava em média R$ 5,510 nos postos, o que corresponde um recuo de 1,2% em relação ao preço médio de abril (R$ 5,578). Regionalmente, os maiores preços por litro cobrados foram encontrados nas regiões Norte (R$ 5,926) e Nordeste (R$ 5,571), em contraste com os menores valores regionais, no Sudeste (R$ 5,4145) e Sul (R$ 5,470). Em termos de variação mensal, as quedas mais expressivas ocorreram em postos localizados nas regiões Nordeste (-2,8%), Sul (-1,3%) e Centro-Oeste (-1,0%).
Segundo os últimos resultados disponíveis, o preço médio do etanol hidratado foi de R$ 4,049 por litro, valor que corresponde a um ligeiro acréscimo de 0,9% em relação à média apurada em abril (R$ 4,015). Postos sediados no Norte e Nordeste comercializaram o combustível pelos maiores valores por litro (R$ 4,730 e R$ 4,409, respectivamente), enquanto estabelecimentos do Sudeste e Centro-Oeste ofereceram os menores preços (R$ 3,978 e R$ 4,010, respectivamente). Em termos de variação mensal, a alta mais expressiva no preço médio se deu no Sul (+3,6%).
Em maio, o litro do combustível foi comercializado a R$ 5,514 na média dos postos nacionais, o que representa uma queda de 6,0% em relação ao valor médio do abastecimento em abril (R$ 5,868). Os maiores preços cobrados pelo litro abastecido do combustível foram apurados no Norte (R$ 5,836) e Centro-Oeste (R$ 5,669), enquanto os menores valores foram constatados no Sudeste (R$ 5,330) e Sul (R$ 5,372). A comparação entre abril e maio de 2023 revela que os maiores recuos ocorreram em postos sediados no Nordeste (-8,3%), Norte (-7,1%) e Centro-Oeste (-6,6%).
Em maio de 2023, o preço médio do etanol hidratado correspondeu a 78,0% do valor cobrado pela mesma quantidade de gasolina comum, o que equivale a um incremento marginal em relação à apuração de abril (76,3%). Avaliando-se o custo e o rendimento médio dos combustíveis, os números do último mês se mostraram favoráveis ao abastecimento com gasolina comum. Vale notar que essa vantagem da gasolina é relativamente menos expressiva nas capitais (76,9%).
Além de apresentar e analisar os preços e suas relações, o informe inclui também o Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, relacionando o percentual da renda domiciliar mensal (apurado pela Fipe a partir de dados da PNAD/IBGE) necessário para abastecer um tanque com 55 litros de gasolina comum (capacidade média dos veículos de passeio).
O concurso público da Câmara Municipal de Sena Madureira, no Acre, registrou 1.938 inscritos para…
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) apresentou, nesta segunda-feira (23), o Projeto de Lei (PL) 4.972/2024,…
A 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco2), em ação conjunta com a Secretaria…
Quatro criminosos em duas motos fizeram arrastam dento de um mercadinho durante assalto na Avenida…
O Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) investigam o…
Um caminhão-tanque com ácido sulfúrico está entre os veículos que caíram no Rio Tocantins após…