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No Acre, funcionária confessa que roubava mercadoria; prejuízo pode ser R$ 200 mil

A empresária Jamila Roysal, proprietária da loja Roysal Brand, publicou nesta sexta-feira, 16, um vídeo em uma rede social, onde acusa uma funcionária de roubo de parte das mercadorias vendidas em sua loja. Segundo ela, a funcionária indentificada como Maria Rita recebia ajuda de uma babá para revender as roupas pelas redes sociais e grupos de venda. O prejuízo ultrapassa os R$ 200 mil.


No vídeo, Jamila aparece bastante abalada. “Ela está me roubando desde o ano passado, parecia ser uma pessoa honesta, dedicada, primeira a chegar e última a sair. Ainda não temos noção do prejuízo, mas é mais de R$ 200 mil”, disse.


Em conversa com o ac24horas, a empresária explicou que recebeu uma denúncia anônima por uma rede social: “a pessoa que fez a denúncia me mandou mensagem há um mês, mas não aparecia para mim. Quando abri e vi, a pessoa dizia que comprou a roupa sabendo que era roubada, mas se arrependeu”, afirmou.


O começo de tudo

Segundo Jamila, o processo de admissão da funcionária se deu por análise curricular há mais de um ano. Desde então, a funcionária ganhou a confiança dos demais funcionários, da gerência da loja e até da mãe de Jamila. No entanto, ao longo dos meses, os negócios começaram dar prejuízo a ponto de Jamila ter que demitir quatro funcionários, incluindo a própria mãe.


“Fechei uma loja e fiquei só com outra, a Royal. Minha mãe me alertava que eu estava sendo roubada, mas eu não acreditava. Tive que me mudar de casa, tirar meu filho de uma escola particular, passei a ter problemas de ansiedade e depressão. Não entendia onde estava o problema, mas agora que eu sei me sindo burra, enganada, me sinto um lixo”, afirmou à reportagem.


O confronto e a confissão

Ao receber a denúncia via rede social, Jamila conta que questionou o entregador da loja sobre as entregas. Ele, que não participava do esquema criminoso, apontou que de fato a vendedora Maria Rita solicitava entrega de roupas constantemente num mesmo endereço, como se fossem vendas feitas pela loja Royal.


Segundo a empresária, a casa que recebia as entregas é da babá do filho de Maria Rita, que supostamente fotografava as peças e fazia as vendas. “O entregador diz que faz entregas neste endereço desde o ano passado, sempre com uma média de quatro ou cinco peças de roupa por semana”, explica Jamila, que enviou à reportagem foto da acusada no momento em que era confrontada.


Com essas informações, nesta sexta-feira (16), Maria Rita foi confrontada por sua empregadora. “Quando falei com ela sobre o roubo, agiu de maneira fria, finge um choro que não chega, age normalmente. Confessou, mas usa o filho, que é uma criança, para dizer que se eu divulgasse o crime dela ela se mataria e o menino ficaria sozinho. Diz que se eu deixar ela ser presa também vai se matar, manda isso para minha gerente, para minha mãe, mas é uma psicopata”, disse Jamila.


Num vídeo gravado pela empresária no momento do confronto, Maria Rita confessa que retirou as roupas da loja e diz que na última segunda-feira, 12, levou 4 peças de roupa.


Pedido de ajuda

Jamila Roysal explica que publicou o vídeo para que clientes que compraram na loja e que fizeram o pix para a própria vendedora, e não para a loja, procurem-na para fortalecer a denúncia.


O espaço está aberto caso Maria Rita queira se manifestar a respeito da acusação.


Veja o vídeo:


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