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Dia de campo em Mâncio Lima mostra técnicas para manejo, produtividade e qualidade do café robusta amazônico

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Conhecimento nunca é demais e conhecimento aliado à prática, a troca de experiência e a vivência in loco os resultados e o aprendizado é muito importante. É o que a prefeitura de Mâncio Lima vem fazendo em parceria com outros parceiros, tem gerado bons resultados na agricultura familiar e de maneira especial no cultivo do café robusta amazônico.


O lugar em que técnicos, empresários, políticos e cafeicultores se reuniram foi onde os primeiros pés de café foram plantados, a chácara Vó Raimundo.

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O dia de campo foi dividido em estações de estudo e de aprendizado, cada especialista mostrou a importância da técnica aliada à prática e aos cuidados com o café.



Em uma das estações os participantes conheceram a importância do manejo nutricional da lavoura cafeeira. O manejo são os cuidados que o produtor tem de ter com o seu cafezal. Um manejo ruim pode prejudicar o sabor e a qualidade da bebida. Portanto, é crucial a atenção nas técnicas corretas de poda, desbrota, adubação, colheita, separação, secagem e repouso do café.


O manejo adequado da nutrição da lavoura cafeeira é indispensável para um sistema de produção sustentável. Para a execução correta da correção e fertilização do solo, um adequado sistema de diagnóstico da disponibilidade de nutrientes no solo e do estado nutricional das plantas deve ser executado. A experiência exitosa nesta cultura foi apresentada pelo empresário e viveirista Francisco Romoaldo. O engenheiro-agrônomo é um dos principais distribuidores de mudas de café na região do Juruá.



As demais estações trataram das boas práticas na condução da lavoura, da colheita e pós-colheita.


A cafeicultura é uma das atividades mais representativas do agronegócio nacional, com grande relevância do ponto de vista social e econômico, nas regiões onde está instalada. O Brasil lidera a produção e a exportação de café verde no mundo, além de ser um dos maiores consumidores da bebida.


O café é um produto predominantemente comercializado em grande escala, in natura, no mercado nacional e internacional. Por ser uma commodity, tem os preços regulados internacionalmente, com pequenas variações nacionais.


O acesso à assistência técnica de qualidade e a busca por boas parcerias e recursos oriundos de emendas parlamentares é o que vem garantindo o sucesso e a expansão desta cultura em Mâncio Lima.



O que disseram:

“O momento é muito oportuno e rico, pois, aqui estamos levando conhecimento e nossa experiência com o café e, ao mesmo tempo, nos enriquecendo e nos aperfeiçoando para ampliarmos e melhorar mais ainda o cultivo do café. Tudo isso é possível graças as parcerias que firmamos lá atrás, tanto com as empresas de estudos e pesquisas, quanto com os parlamentares que apostaram e destinaram emendas para o nosso município. É com o coração cheio de alegria e gratidão que estamos realizando este dia de campo”. Isaac Lima, Prefeito de Mâncio Lima.


“Desde que o prefeito Isaac assumiu a gestão do município, ele vem acreditando e apostando no setor rural como forma de alavancar a economia e melhorar e a qualidade de vida do homem do campo. A gestão viu na cultura do café, que em décadas passadas era a principal cultura agrícola local, uma oportunidade de gerar renda e reduzir os esforços do agricultor com mão de obra, a meta inicial era entregar um milhão de mudas o que já foi alcançada e agora estamos no caminho para dobrar esta meta. Mâncio Lima tem as melhores condições climáticas, pois chove muito e a resposta no campo tem sido positiva, conseguindo alta produtividade e lucro aos produtores sem ter que investir em irrigação, o que elevaria os custos desta cultura agrícola”. Alana Souza, Secretária Municipal de Produção.


“O desafio está sendo grande nesta transferência de tecnologia porque para nós não é apenas um pé de café, é uma variedade grande, um clone com melhoramento genético que conseguiu se adaptar muito bem a nossa região. Nós temos até o momento uma descalçadeira no município e outra da prefeitura em fase de implantação. O nosso produto, o Café Vô Raimundo é de produção familiar e tem tido uma aceitação muito grande no mercado local e regional e, servir de laboratório para nós é motivo de orgulho e alegria”. Francisco Romoaldo, viveirista.


“Mâncio Lima tem se destacado no cultivo no café e nós estamos acompanhando esta expansão, já são mais de um milhão de mudas de pés plantados e que precisam ser acompanhados pelos técnicos e dentro das técnicas de cultivo, pois, tratar-se de um clone do café robusta amazônico, conilon clonal, que demanda cuidados para que haja a resposta produtiva e satisfatória das técnicas ao produtor rural. Hoje, estamos vendo como fazer corretamente o manejo de poda, que é o manejo para a produtividade, a adubação nutrindo a planta, pois ela retira os nutrientes do solo que precisa estar adubado e, ao final do processo é necessário fazer uma boa colheita e pós-colheita para que todo o investimento do produtor ao longo de dois a três anos resulte na boa produção de grãos e consequentemente na qualidade destes grãos no mercado final”. Daniel Lambertucci, Chefe Adjunto de Transferência de Tecnologias da EMBRAPA Acre.


“Este evento já vem de eventos anteriores, com a implantação da cultura do café, boas práticas de adubação do café e, agora chegamos para apresentar os resultados de lavoras que foram plantadas em 2019. Esta parceria é muito importante porque quem ganha é a região e os produtores que a UFAC e as Secretarias de Produção vem acompanhando, nós temos hoje aqui uma base genética bem interessante com uma média de 20 clones sendo 10 desses da Embrapa que já está na quarta colheita com o produtor lucrando cerca de 80 sacas de café por hectares”. Leonardo Tavella, tutor do PET Agronomia UFAC – Campus de Cruzeiro do Sul.


“Eu estou muito feliz em estar participando deste dia de campo, de ter vindo conhecer novas coisas para levar à minha propriedade. Aprendi muita coisa, como adubar de maneira correta, a poda no tempo certo e o uso de fertilizantes para melhorar o nosso produto. Saio muito satisfeita e cheia de novas ideias”. Maria José, produtora rural da Comunidade Belo Monte.

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