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Em Rio Branco, vendedores de tacacá aproveitam friagem e esperam vender o triplo

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A expectativa para a venda de tacacá, um dos pratos típicos mais apreciados no Acre, é alta. Por ser servido em alta temperatura, o tacacá é mais lembrado quando o clima está frio.


No Mercado do Bosque, em Rio Branco, o autônomo Valdete Padilha da Silva vende tacacá, rabada e charuto há 14 anos. Segundo ele, num dia comum, são vendidos 70 litros do caldo com tucupi – com o caldo, são feitos tanto o tacacá quanto a rabada. Para hoje, ele preparou 300 litros e garante que, se necessário, providenciará mais. “O primeiro cliente estava esperando a banca abrir, ao meio-dia. Nós pretendemos fechar à meia-noite, mas atenderemos até o último cliente. Podem vir, que tem para todo mundo, tudo feito no mais alto padrão e com amor”, afirmou.


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Ele ressalta, no entanto, que o clima frio encarece um dos principais elementos que compõe a receita: o jambu. “Normalmente compramos o maço do jambu por R$ 0,60, mas quando esfria os preços sobrem, ficando por volta dos R$ 2,50. Por isso, infelizmente, temos que repassar esse ajuste para o cliente”, explica.


Na Praça da Revolução, os dois quiosques que vendem tacacá e rabada formam filas, mas disputam a atenção com moradores de rua e o frio. Mesas de plástico estão no local para reforçar a capacidade de atendimento.



A vendedora Karine Lima disse que a produção de hoje foi triplicada em razão do clima. “O primeiro cliente a pedir o tacacá foi às 10h, mas durante a tarde a rabada também bombou. Temos a expectativa de servir mais de mil pessoas hoje”.


Segundo o portal O Tempo Aqui, as baixas temperaturas no Acre devem durar, pelo menos, até a próxima segunda-feira, 19, com mínimas, no fim de semana (17 e 18), entre 14 e 16 °C.


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