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No Acre, 6,5% das violações aos direitos humanos duram mais de 10 anos

As violações aos direitos humanos no Acre saltaram de 414 ocorrências no 2.º semestre de 2022 para 477 no 1.º semestre de 2023, informa o Disque 100, plataforma do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. O crescimento é de 15,2% em 2023 até agora em relação à segunda metade do ano passado.


O dado que mais chama a atenção é que 6,5% das violações duraram mais de 10 anos até serem feitas as denúncias.


No 2o semestre do ano passado, o Disque 100 registrou 96 casos de violência contra mulher. Em 2023 já são 106 denúncias.


O Disque Direitos Humanos – Disque 100 é um serviço disseminação de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos.


O serviço pode ser considerado “pronto-socorro” dos direitos humanos e atende graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou ainda em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.


Qualquer pessoa pode reportar alguma notícia de fato relacionada a violações de direitos humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento.


Por meio desse serviço, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recebe, analisa e encaminha aos órgãos de proteção e responsabilização as denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população LGBT, população em situação de rua, entre outros.


O serviço funciona diariamente, 24 horas, por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100.


O Disque 100 recebe, analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos relacionadas aos seguintes grupos e temas: crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, população LGBT, população em situação de rua, discriminação ética ou racial, tráfico de pessoas, trabalho escravo, terra e conflitos agrários, moradia e conflitos urbanos, violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais, violência policial, violência contra comunicadores e jornalistas, violência contra migrantes e refugiados, pessoas com doenças raras.


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