Até o começo da tarde deste domingo (11), o município de Rio Branco havia arrecadado cerca de R$86,7 milhões em impostos no período entre 1.º de janeiro e 11 de junho deste ano.
Na segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, os moradores pagaram, no mesmo período, R$9,2 milhões em impostos. Manoel Urbano, às margens do Rio Purus e desconectada da BR-364, é onde menos a receita de impostos é menor, com pouco mais de R$23 mil entre janeiro de junho.
Um morador da capital, bem como do Acre todo, tem de trabalhar 147 horas ao ano exclusivamente para pagar impostos.
Os dados são do Impostômetro, um medidor estatístico da Associação Comercial de São Paulo para medir os impostos que um país paga em qualquer instante de tempo. Como alguns impostos são contabilizados uma vez por mês, o impostômetro normalmente se utiliza de uma regressão estatística para deduzir a arrecadação tributária em qualquer instante de tempo.
O retorno da pesada carga de impostos é pequeno em Rio Branco. A cidade enfrenta grandes problemas de infraestrutura, transportes, manutenção. Programas são lançados, mas pouco fazem frente ao volume de impostos pagos pela população.
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