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Paratleta acreano conquista prata na Bocha nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens

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O paratleta acreano Ricardo de Souza Campos, de 20 anos, do município de Assis Brasil, conquistou uma medalha de prata, neste sábado, 10, nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, disputado em Bogotá, na Colômbia. Ele competiu na categoria BC3 (competidores que usam calhas para lançar a bola, com apoio de um calheiro).


O Brasil chegou a 45 medalhas nesta edição dos jogos, evento que é disputado por atletas com deficiência entre 12 e 20 anos, de 20 países. No sábado, foram 14 pódios. Oito vieram no halterofilismo, onde os competidores têm deficiência nos membros inferiores (amputação ou lesões medulares) ou paralisia cerebral.

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De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Assis Brasil, Ricardo Campos já tem mais de 15 medalhas conquistadas entre terceiro, segundo e primeiro lugares. Ele vem crescendo nas competições, ganhando destaque na Seleção Brasileira dos jogos Parapan-Americanos de 2023.


Ricardo tem paralisia cerebral e seu tratamento é realizado no hospital de reabilitação Sarah Kubitschek, onde ele conheceu o esporte, a partir dos exercícios realizados para melhorar seu posicionamento físico. Daí nasceu o amor pela prática esportiva. Desde 2017, ele vem participando de campeonatos a nível estadual e nacional, conquistando várias competições.


Com a convocação para a Seleção Brasileira, seus treinamentos ficaram ainda mais sérios e rígidos pelo seu treinador, que é seu pai, Clodoaldo Campos, o principal incentivador do jovem com treinamentos e exercícios realizados diariamente no ginásio de esportes Sidney Nascimento, no município de Assis Brasil.


Ricardo embarcou com seu pai para a cidade de Bogotá, onde participou das disputas com a final realizada no sábado ficando com a medalha de prata na Seleção Brasileira na competição atletas com quadros severos de origem cerebral.


“Iniciamos para ajudar no seu tratamento de saúde, algo para se divertir também devido a sua deficiência, o que tem nos dado muita alegria e conquista. O Ricardo tem se dedicado diariamente, às vezes esquecemos que ele tem uma deficiência. O que podemos dizer é que todos podem chegar onde quiserem, basta ter disciplina e força de vontade. Voltamos para a nossa cidade felizes com a conquista da medalha de prata, e eu disse para as pessoas que têm algum tipo de deficiência que isso não limita ninguém”, destaca o pai e treinador do atleta.


Considerado um jogo de estratégia, a Bocha é uma modalidade que abre portas para pessoas com grau severo, sendo praticada no Brasil desde 1970. Pode ser jogada individualmente, em duplas ou em equipes, e é mista, homens e mulheres competem juntos e igualmente. Além de atletas com paralisia cerebral, também podem participar pessoas com outras deficiências.


No quadro de medalhas, o Brasil aparece na quarta posição, com 25 ouros, 12 pratas e oito bronzes. A liderança é da anfitriã Colômbia, com 42 medalhas douradas, seguida por Argentina (28) e México (27).


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