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Enfermeiros do cadastro de reserva da Sesacre cobram convocação do governo

Por
Leônidas Badaró

Os enfermeiros que estão no cadastro de reserva do último concurso da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) estão cobrando a convocação a partir do início do próximo mês.


É que no início de julho, vencem os contratos temporários de enfermeiros que atuam hoje nas unidades de saúde. O problema é que conforme os profissionais que fazem parte do cadastro, a intenção da Sesacre é fazer outro processo de forma temporária.


“Ocorre não haver real intenção da secretaria em convocar o cadastro reserva e, pois articula um processo seletivo para suprir a necessidade do Estado na saúde, o que fica evidente pelos bastidores é que o edital já está pronto, falta só a publicação, pois a banca já foi definida, os valores das inscrições também, porém como os deputados colocaram muita pressão sobre o assunto, o processo está parado, mas a qualquer momento pode vir a tona, pois os contratos se encerram dia 2 de julho”, diz uma enfermeira do cadastro de reserva que prefere não ser identificada.


Os profissionais alegam ainda que a própria Procuradoria Geral do Estado (PGE) já se manifestou sobre o assunto. “Tivemos acesso ao parecer da PGE que nega a renovação dos contratos temporários da Sesacre e solicita que o Estado convoque os candidatos do concurso e ainda que a faça o estudo da necessidade dos contrários temporários e de forma excepcionalíssima contrate em casos de calamidade e afins”, diz.


Apesar das vagas existentes, nenhum enfermeiro do cadastro de reserva do último concurso foi convocado até agora.


A reportagem entrou em contato com o secretário de saúde, Pedro Pascoal, que confirmou a realização de um processo simplificado, caso tenha o posicionamento favorável da PGE. Em relação ao cadastro de reserva, Pascoal afirma que o estado não tem a obrigação de convocar.


“Sobre a dispensa de licitação que a Sead publicou no Diário Oficial, para contratação de uma empresa e posterior aplicação de um processo simplificado, trata-se de uma ação planejada, caso a PGE não se posicione favorável à prorrogação de contratos emergenciais. Os concursados e aprovados nas vagas do concurso estão e serão todos chamados, já os cadastro de reserva, não são uma obrigatoriedade (publicado no edital do concurso na data em questão). O chamamento depende de planejamento e liberação orçamentária”, afirma.


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Leônidas Badaró