Após a Polícia Federal ter requerido na última sexta-feira, 2, junto a ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que todas as medidas cautelares deferidas em março de 2023, na execução da 3ª fase da Operação Ptolomeu, que investiga uma suposta organização criminosa que atua no governo do Acre, fossem renovadas pelo prazo de 180 dias, o subsecretário de governo, ex-deputado Luiz Calixto, fez críticas neste sábado, 3, ao pedido e disse que a operação não passa de cipoal de ilações e suspeições sem provas consistentes.
Segundo ele, o objetivo é destruir reputações. “Desde dezembro de 2021, quando a operação Ptolomeu foi deflagrada pela PF, com autorização do STJ, mantenho a seguinte opinião: o tal inquérito não passa de um cipoal de ilações e suspeições sem provas consistentes, cujo único resultado até agora é a covarde engenhoca construída para tirar a paz e destruir reputações”.
Calixto mencionou ainda que o inquérito não passa de tortura psicológica e vive há 18 meses de prorrogações. “Hoje, além de reafirmar que o inquérito continua sendo o mesmo emaranhado, acrescento que o inquérito se transformou num objeto sórdido de tortura psicológica dos citados e de suas famílias. Depois de 18 longos meses, o inquérito sobrevive somente de sucessivas prorrogações, sem conclusões ou denúncias formais sobre as quais as pessoas citadas possam se defender”, declarou, dizendo que as constantes e injustificadas prorrogações são os “sinais inequívocos da inconsistência do inquérito”.
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