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Educação municipal entra em greve em Cruzeiro do Sul

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Os professores e demais servidores da Educação municipal de Cruzeiro do Sul, iniciaram uma greve por tempo indeterminado, partir desta sexta-feira, 2. A paralisação segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTEAC, Pedro Gomes, se estende a todas as escolas da rede municipal.


O protesto é pelo não pagamento do piso nacional do magistério. Pedro disse que o reajuste de 14,95% deveria ter sido repassado pela prefeitura de Cruzeiro desde janeiro, quando o governo federal anunciou o ajuste, o que não ocorreu até agora.


“Já tivemos reuniões e não há previsão de uma data para pagar o piso. Então decidimos pela greve por tempo indeterminado. A orientação é que as escolas fiquem abertas apenas para passar informações, mas nada de aula”, citou Pedro, destacando que com o piso, o salário inicial do professor, passa para R$ 3.315. ” Se a prefeitura não conseguir pagar o piso tem que pedir ajuda do governo federal”, pontua.

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O secretário de Educação de Cruzeiro do Sul, Amarisio Saraiva, disse que não há previsão de quando o piso nacional começará a ser pago.


“Desde o início da gestão, o prefeito Zequinha Lima, já concedeu 50% de reajuste para os professores e reformulou o PCCR. Passamos de 25 para 30 horas, o que impactou a Folha de Pagamento em 20%. E os recursos da Educação só caem. Em janeiro eram R$ 3 milhões e agora são R$ 600 mil. Em reunião ontem na prefeitura com o Sindicato da Educação, nós mostramos para eles essas dificuldades financeiras e ficamos surpresos com essa greve”, explicou o secretário.


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