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Máquinas da prefeitura do Jordão que afundaram no Rio Tarauacá são retiradas das águas por empresa

O prefeito de Jordão, Naudo Ribeiro, informou na manhã desta terça-feira, 30, que as duas máquinas do tipo “pás carregadeiras” que foram parar no fundo do Rio Tarauacá quando a balsa que as transportava para o município naufragou, no último dia 21 de abril.


De acordo com o prefeito, a empresa responsável pelo transporte dos equipamentos conseguiu levantar a balsa do fundo do rio sem precisar tirar as máquinas de cima, uma vez que apesar do naufrágio os veículos não chegaram a cair da embarcação.


Naudo Ribeiro disse que agora as máquinas estão intactas e seguindo viagem para a sede do município, onde outra empresa vai ser contratada para fazer o trabalho de manutenção do equipamento quanto aos danos causados pela água do rio.


O naufrágio da balsa que fazia o percurso entre as cidades de Tarauacá e Jordão foi uma demonstração da enorme dificuldade que o município enfrenta por conta do isolamento por terra. Jordão é um dos quatro municípios do Acre cujas sedes só podem ser acessadas por água ou pelo ar.


No acidente, as duas máquinas doadas ao município do Jordão pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) foram parar no fundo do Rio Tarauacá após a embarcação bater em um banco de areia nas imediações do seringal Mato Grosso, segundo informações do prefeito.


A Transportadora RI, contratada por R$ 40 mil para fazer o transporte do equipamento, pertence ao empresário Raimundinho Damasceno. O ac24horas tentou falar com ele à época do naufrágio, mas não conseguiu resposta.


O prefeito Naudo Ribeiro aproveitou a situação para dizer que Jordão é o município de pior logística do Acre por conta da dificuldade para o transporte de insumos pelo rio. Ele relatou que acidentes do tipo não são incomuns na rota entre as duas cidades, inclusive com o registro de mortes.


“Por conta dessa situação, Jordão enfrenta grandes dificuldades para fazer investimentos de infraestrutura. Os serviços de abertura e pavimentação de ruas são exemplo disso, as condições estão muito ruins, nós temos lançado várias licitações e muitas resultam desertas, pois as empresas não querem vir para cá por conta dessa dificuldade para transportar insumos para a cidade”, disse.


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