Para surpresa de ZERO pessoas, o PT do Acre se aproxima do PSD do senador Sérgio Petecão e Gilberto Kassab. O primeiro beijo do namoro foi dado no último sábado quando da posse de Daniel Zen na presidência do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores. Nem só de PSD é alimentada a tentativa da retomada petista. Estavam presentes também representantes do PCdoB e do PV.
Nas falas protocolares, Zen ressaltou que essa possível retomada, por vezes, é demorada. “Às vezes é geracional, e a gente precisa ter essa compreensão, essa tranquilidade, esse cálculo, e saber fazer as disputas de forma muito saudável e sadia”, esquivou-se Zen para o atento olhar do sempre apressado Jorge Viana.
Falemos de forma clara. Zen tem um grande abacaxi nas mãos. Está sob a responsabilidade dele a batuta do processo não apenas para 2024. As eleições para prefeitos e vereadores estão na esfera da execução tática. O pleito estratégico que pesa sob os ombros do agora modesto professor universitário da Faculdade de Direito da Ufac é o de 2026.
É só olhar para a foto final do evento que se percebe quem ainda exige holofotes. O acalorado evento na sede sem ar condicionado da Fetacre pedia a fala do ex-governador. Percebia-se, nos poucos militantes presentes, a necessidade da fala de Jorge Viana. E ele deu.
“Em nenhum caso no Brasil tivemos tanto resultado de sucesso em eleições majoritárias como tivemos aqui. Agora, de uns tempos, para cá as coisas começaram a desandar. Não sei se foi descuido, mas a primeira coisa que tem de fazer é olhar onde está errado”, apontou Viana.
Esse “olhar onde está errado” é preciso ter cálculo. Não se trata mais de organizar a classe trabalhadora; não se trata mais de construir as bases para a produção coletiva; não se trata mais de abrir espaços para partidos. Agora, é o PT que tem que pedir licença para entrar.
Não é à toa que Zen ressaltou que precisa de tempo para essa reconstrução. É preciso uma nova base histórica. E o Acre tem dado sinais de que está preocupado com isso? Caso o PT caia na armadilha de fazer acordos “por cima” e traçar alianças que não respeitem sua história, é possível que seja envenenado por partidos que têm mais traquejo no método.
O desafio de Zen é conseguir uma costura que faça o Partido dos Trabalhadores respeitar a sua própria história, rejuvenescendo a sua militância, e criando um ambiente pragmático para a sua maior estrela no plano regional que, queiram os críticos ou não, ainda continua sendo Jorge Viana.
Para isso, a economia guiada por projetos federais por aqui precisa ter a digital do ex-governador. E isso já começa a se concretizar na prática. A semana que começa traz liberação de recursos para reconstrução de trechos na BR-364. Adivinha quem vai estar, na terça-feira, ao lado do ministro dos Transportes, Renan Filho, assinando a liberação de R$ 175 milhões para obras na BR-364?
Assim como essa ação, outras virão. Enquanto isso, o senador Petecão tem guardado no celular dele uma declaração do presidente do PSD, Gilberto Kassab, tecendo loas ao ex-petista Marcus Alexandre. É quase um convite intimação. Para 2026, a campanha do ano que vem é apenas um detalhe.
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