O senador Sérgio Petecão (PSD), disse ontem que em momento algum fez ou vai fazer pressão junto ao governador Gladson Cameli por uma aliança política. “Para falar a verdade, não estou correndo atrás de ninguém, foi o Gladson que disse querer conversar comigo. Como foi ele que propôs eu não vou atrás dele, se de fato quiser uma parceria, a gente senta e discute. A iniciativa não deve partir de mim, mas dele que é governador.
Ele sabe como me encontrar e não tem sentido lhe cobrar uma posição. Até porque não me prometeu nada no seu governo e nem eu lhe pedi. Isso foi o que aconteceu, o resto é boato”, destacou Petecão. A minha principal preocupação é formar boas chapas de candidatos a vereador, disse. “Já estamos com um bom time na capital para vereador”, revelou Petecão.
LEVANDO AO PAGODE
Tudo leva a crer que o governador Gladson está levando o senador Sérgio Petecão (PSD) no pagode. O Petecão está certo em não ficar correndo atrás de uma aliança forçada. Acho que já levou uma loba.
OMISSÃO CONDENÁVEL
Nenhum tema na Segurança é mais importante do que a porosidade das nossas fronteiras e o tráfico de drogas. A vinda do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Acre, era o momento oportuno para a nossa bancada federal estar em peso no ato ocorrido em Brasiléia, semana passada, para debater o assunto. Apareceram apenas os deputados federais Ulysses Araújo e Eduardo Veloso. Depois, abrem a boca criticando a falta de um policiamento ostensivo nas fronteiras. Omissão lamentável dos nossos deputados federais. E a violência crescendo.
FAIXA DE GAZA
O Sudão – onde ocorre uma guerra cruenta – e a Faixa de Gaza, onde vidas são ceifadas sem trégua pelas bombas de Israel, são locais mais seguros do que alguns bairros de Rio Branco. Não será demais se aparecer alguma proposta denominando Rio Branco, como a capital da barbárie.
UM DOS PIORES MOMENTOS
A violência nos bairros da periferia vive um dos seus momentos de picos de execuções, e grande parte à luz do dia. É preciso, urgente, um plano para fazer frente a essa onda de mortes, ou muitas mães ainda vão chorar mais perdas de vida dos filhos. Até o centro da cidade virou um local perigoso na parte noturna.
BOM NÃO DUVIDAR
O DELTA é um instituto de pesquisa sério. Por isso, é bom não colocar em cheque os números registrados para os candidatos a prefeito da capital, no recente levantamento. Claro que não serão esses números que vão decidir a eleição, mas é o retrato do momento do que pensam os eleitores para a eleição da PMRB, no próximo ano. Quem apareceu bem não comemore, quem apareceu mal não lamente, porque muitas posições poderão ser invertidas ao longo da campanha.
MAIOR ELEITOR
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, é o principal cabo-eleitoral dentro do MDB a favor da filiação do ex-prefeito Marcus Alexandre. Junto com o presidente Flaviano Melo (MDB).
BATALHA TRAVADA
Essa situação dentro do PP não vai se resolver de forma pacífica. Ainda haverá muita intriga até que o partido anuncie, oficialmente, quem será o seu candidato a prefeito da capital. É uma decisão a ficar para o próximo ano. Dentro do partido o nome com mais apoio é o do secretário Alysson Bestene (PP). E seu adversário é o prefeito Bocalom.
CONDIÇÃO ESSENCIAL
O secretário Alysson Bestene terá um desafio para consolidar a sua candidatura, e justificar a sua escolha: chegar no meado do próximo ano, quando acontecerão as convenções municipais, com seu nome em alta nas pesquisas. Não existe outro foco mais importante do que esse. Tem que ter um forte esquema de mídia para projetar seu nome em meio ao eleitorado. Sem isso ficará difícil.
OUTROS PARTIDOS
Os nove vereadores que estão sendo julgados no PSD por infidelidade partidária, não vão escapar da expulsão, que é um ato administrativo. Isso é pacífico. Mas a perda de mandato terá que ser decidida numa ação judicial, a ser impetrada pelo PSD.
MARTELO BATIDO
A direção regional do PL bateu o martelo de que a candidatura a prefeita de Feijó pela vereadora Terezinha Moreira (PL), é inegociável. Ou seja, ela só não será candidata se não quiser.
MUITO RELATIVO
Está um corre-corre entre os que projetam ser candidatos ao Senado e ao Governo em 2026, para tentar fazer o maior número de prefeitos possível. Confiar em apoio de prefeito é uma faca de dois gumes. Na eleição passada para o governo o que se viu foi um festival de traições de prefeitos aos candidatos a governador de seus partidos. Bocado comido, bocado esquecido.
OUTRA BOBAGEM
Caso o prefeito Tião Bocalom faça mesmo as 1001 casas antes do fim do mandato, não pense que isso vai garantir sua reeleição. O PT fez a Cidade do Povo, planejada, com energia solar, escolas, moderno sistema de tratamento de água, veio a eleição e os seus moradores não votaram no candidato petista ao governo. Votaram no Gladson Cameli, que não tinha colocado um prego em uma casa do conjunto. O eleitor costuma ser indecifrável e injusto.
NÃO ESTAVA NOS SEUS PLANOS
Nem se fosse dotado de um QI extraordinário conseguiria aprender a falar inglês falar com fluência em 45 dias. É a condição da justiça para que continue na presidência da APEX. Não estava nos planos do JV essa decisão inicial desfavorável, que pode lhe render ter que deixar de vez a APEX. A exigência de falar inglês com fluência estava no estatuto da APEX. A Juíza não pode ser acusada de perseguição, apenas cumpriu um rito legal. E, ainda veio a emenda pior que o soneto, de depois da posse do Jorge, extinguirem essa exigência.
RUIM PARA A IMAGEM
O certo é que ficou mal para a imagem de todo certinho do Jorge Viana. Se não preenchia os requisitos para ocupar o cargo não deveria ter dado a carteirada, que saiu pela culatra.
SEM DESCULPA
Os prefeitos acreanos não terão desculpas para não prestar um bom atendimento no sistema de saúde pública. O Lula enviou às prefeituras perto de 80 milhões de reais para serem aplicados na saúde básica.
COMO SE EXPLICA?
O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) apareceu na recente pesquisa do DELTA com baixo índice na disputa da prefeitura de Rio Branco. Muito pouco para quem teve 35 mil votos na capital. O seu calcanhar de Aquiles é que sem mandato, deixou de ser pauta para a mídia. E, no campo majoritário, quem não aparece desaparece.
FRASE MARCANTE
“Vivam como irmãos e façam negócios como estranhos”. Ditado oriental.