O adolescente Jorge Luís Souza Lino, de 15 anos, foi morto com um tiro na cabeça na manhã deste domingo, 21, na frente de sua mãe na travessa do Pescador, no bairro Belo Jardim I, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, Jorge estava caminhando na travessa com sua mãe, um irmão e um amigo, quando os faccionados identificados como Antônio Eules de Souza Gama Borges e Patrick Lima Oliveira, se aproximaram em um carro de cor branca e efetuaram quatro tiros.
O irmão de Jorge, que tem envolvimento com organização criminosa, e o amigo correram, já Jorge que não tinha envolvimento, se agarrou com a mãe para não morrer, mesmo assim, foi morto com um tiro na cabeça e dois nos braços. Após a ação, os criminosos fugiram do local.
A ambulância do suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, mas quando os paramédicos chegaram ao local, Jorge já se encontrava sem vida. Os profissionais do SAMU realizaram os atendimentos a mãe de Jorge, atingida de raspão com projétil na região das costas. A mulher estava estável e não quis ser encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco.
Policiais Militares do 2° Batalhão estiveram no local e isolaram a área para os trabalhos do perito em criminalística, fizeram patrulhamento na região em busca de prender os autores do crime que fugiram para o primeiro distrito de Rio Branco.
Várias guarnições foram avisadas via COPOM e as características do veículo usado no crime que seria um HB20, de cor branca, placa QLX-7283 de outro veículo, um Ônix, foram repassadas e durante patrulhamento na rua 08 de Maio, no bairro Placas, os Policiais Militares do 3° Batalhão encontraram o carro abandonado. Antônio Eules de Souza Gama Borges e Patrick Lima Oliveira que estavam a pé foram presos com duas armas de fogo em uma mochila na Estrada das Placas.
Os autores da morte de Jorge foram encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla) para os devidos procedimentos.
O corpo de Jorge foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) depois ficará à disposição da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).