Flaviano: “Quem não quer o Marcus de candidato?”

Com a frase acima o presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo, respondeu ontem a uma pergunta do BLOG, sobre a filiação do ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (sem partido), na sigla, para ser candidato a prefeito da capital. Flaviano falou que já teve uma conversa com o Marcus, mas sobre o panorama político, em geral, não sobre candidatura. “Mas, isso já faz certo tempo, e a conversa foi agradável”. Para Flaviano Melo as portas do MDB estão abertas. E, completou: “Acho que o MDB é o partido ideal, porque ele teria liberdade para montar sua campanha. Mas não há nada fechado para sua filiação, é apenas o que penso”, destacou o presidente. Sobre a candidatura do deputado Emerson Jarude (MDB), que também colocou seu nome para disputar a prefeitura, falou que para isso se concretizar teria que viabilizar sua aparição na ponta das pesquisas de opinião pública. Recuperado de uma pneumonia, Flaviano deve retornar a Rio Branco na próxima semana, e abrir uma série de discussões políticas.

Depois de um longo silêncio após a sua derrota para o Senado, o ex-deputado Ney Amorim (PODEMOS) admitiu ontem ao BLOG que seu partido pode ter candidato à PMRB. “A discussão foi aberta, mas é apenas o início de um processo de alianças políticas. “Mas quero ressaltar que o PODEMOS tem quadros como eu, o deputado Fagner Calegário e outros. Só vamos decidir mais na frente”, enfatizou Ney.

Uma boa fonte me passou ontem que está nos planos do deputado Nicolau Junior (PP) indicar o vice da Jéssica Sales (MDB) para prefeita de Cruzeiro do Sul, formatando assim uma aliança para a eleição do próximo ano.

O ex-prefeito Vagner Sales (MDB) parece Curió em mudança de pena, desde a não reeleição da Jéssica que não pia sobre política. Ficou desencantado com a inesperada derrota da filha.

Não é preciso vivenciar o meio político para se ter a noção que se sair quatro candidaturas a prefeito de Rio Branco, por estar com a máquina na mão e ter mais de um ano de mandato, o Bocalom vai para o segundo turno. Por uma conta muito simples: os votos seriam pulverizados e o Bocalom tem os votos dele.

A chefe de gabinete da prefeitura de Brasiléia, Suly Guimarães, deverá ser mesmo a candidata à sucessão da prefeita Fernanda Hassem, que tem lhe dado muita visibilidade nos atos oficiais no município.

O quadro da disputa pela prefeitura municipal de Rio Branco ainda se encontra muito nebuloso. Não se sabe com exatidão quantos candidatos irão para a disputa. Não se sabe quais são as alianças partidárias. E, sem conhecer esta conjuntura fica difícil de se apontar quem entra no jogo como favorito.

O Jorge Viana está agasalhando todos os seus aliados mais próximos em cargos federais. Segue a cartilha do PT de ganhar a eleição com aliados e governar com o PT. Ou o JV pensa que a votação que teve para o governo, foi só de petistas?

A ação parlamentar dos deputados federais do Acre não passou nos pouco mais de 100 dias, do tradicional feijão com arroz. Não foi produzida uma pauta que tenha tido relevância para destaque na mídia nacional. Não é fácil furar o bloqueio para chegar ao Alto Clero do parlamento. É um grupo bem fechado.

Assino em baixo do sentimento de impotência do Promotor Ildon Maximiano, pelo deboche dos criminosos com as penas mínimas aplicadas. Pinço, essa sua frase: “A legislação não é uma mãe para os criminosos, ela é uma avó boazinha”. E, completo: boazinha demais. E, a Audiência de Custódia é a bisavó caridosa. Tenho amigos policiais desalentados por chegar a prender um delinquente duas vezes na mesma semana e vê-los na rua, porque foram soltos na Audiência de Custódia.

A culpa da justiça, da polícia, é zero por essa liberalidade. Quem deveria endurecer as leis, que são os parlamentares federais, não o fazem. E o deboche dos criminosos com as autoridades vai continuar. E a população ordeira pagando o pato.

Quem é contra a educação sexual nas escolas vive ainda na Idade da Pedra.

Dentro do bloco de oposição ao prefeito Tião Bocalom há quem defenda uma chapa formada por Marcus Alexandre para prefeito e Jenilson Leite para vice-prefeito.

Não conseguiu e será muito difícil o deputado Jenilson Leite (PSB) ser o candidato a prefeito de Rio Branco, por uma frente ampla de oposição. Foi atropelado pela entrada em cena do ex-prefeito Marcus Alexandre.

Pelo que escuto, o prefeito Tião Bocalom comece a procurar o ninho de outro partido para disputar a reeleição. Há um movimento contrário a ele dentro do PP. Está sendo fritado em fogo lento.

Uma eleição se decide pelo momento eleitoral vivido por cada candidato a cargo majoritário. Por isso, é prematuro ficar se apontando hoje quem é o candidato favorito a ganhar a eleição para prefeito da capital, a acontecer em outubro do próximo ano.

“A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na retaguarda para ver”. Bertrand Russel.