“O que existe muito é boato. Não vou mentir, eu e o Gladson, oficialmente, nunca conversamos sobre a participação do PSD ter cargos no governo e a Marfisa ser secretária de Ação Social. Pelo menos comigo não houve este entendimento. De concreto é que, eu tenho uma conversa marcada com a Gladson após seu retorno ao Brasil, sobre uma aliança para as eleições municipais do próximo ano, nada além disso”, falou ontem ao BLOG o senador Sérgio Petecão (PSD), foto. Mas, ressaltou que, se a conversa evoluir para a participação do seu partido no governo, verá como normal. “O que defendo é uma aliança nossa em torno de um candidato a prefeito da Capital. Mas não vou exigir que para o fechamento da parceria política tenha que receber cargos no governo, seria até deselegante”, destacou Petecão. Sobre a Marfisa Galvão ser secretária de estado, destacou que essa é uma decisão exclusiva do governador. “Se o convite for feito será aceito. Mas ela não precisa e nem vai renunciar ao cargo de vice-prefeita se for ser secretária, enfatizou, acrescentando já ter parecer jurídico neste sentido. Basta quando o Bocalom viajar, ela sair do município, explicou. Para Petecão, o primeiro momento é de consolidar uma aliança com o Gladson, e o nome do candidato se dará em outro momento.
PÁGINA VIRADA
Sobre o prefeito Tião Bocalom, falou Petecão que este caso é uma página virada, e que na eleição do próximo ano estará em palanque antagônico ao do prefeito. “Apoiar o Bocalom foi o maior erro político que cometi”, lamentou Petecão.
NÃO DEU LIGA
Conversei ontem com uma das figuras mais destacadas do MDB, sobre a possibilidade da ex-deputada federal Mara Rocha (MDB) ser candidata a prefeita pelo partido. Me disse estar a hipótese descartada. Revelou que durante a campanha ao governo aconteceram divergências que fizeram a cúpula do MDB dar uma freada no apoio. “Nossa candidata era a Simone Tebet, o dela o Bolsonaro, as agendas do partido e as suas nunca batiam”. A entrada da Mara no MDB, no princípio foi uma festa, mas na campanha não deu liga”, falou a fonte.
MÚSICA NO FANTÁSTICO
O Marcus Alexandre cometeu uma burrice ao ser candidato ao governo, com o PT no seu pior momento político no Acre. Cometeu a segunda burrice ao ser candidato a vice-governador do Jorge Viana, chapa que já entrou na campanha com a marca na testa de perdedora. Se for ser candidato à PMRB pelo PT, vai cometer a terceira burrice política seguida da sua carreira. E, neste caso, com três burrices, pode pedir música no Fantástico da GLOBO.
COISAS DISTINTAS
Estar bem avaliado nas pesquisas para prefeito de Rio Branco, não significa que o Marcus Alexandre já ganhou a eleição. O Minoru Kinpara (PSDB), na corrida inicial para a PMRB estava destacado na dianteira, veio a campanha e o favoritismo se derreteu. Eleição, não se ganha tendo mais de um ano para o dia da votação. Por isso, o Marcus tem de repensar bem em que partido se filiará para ser candidato a prefeito.
CAIR NA REAL
Os dirigentes do PT parecem que não cairam na real. O desgaste do partido continua imenso. Não conseguiu eleger um vereador na capital, um deputado estadual, um deputado federal e um senador. Será que ainda não fizeram essa avaliação que ainda estão no Acre, no fundo do poço?
QUESTÃO PATOLÓGICA
Só pode ser uma questão patológica ou o fanatismo daquelas seitas malucas radicais que pregam o inferno para quem não for seguidor. O Bolsonaro foi derrotado na eleição e as cabeças dos seguidores ainda estão naquele sentimento lunático de golpe militar, que as urnas foram fraudadas, que o governo do Lula vai afundar e o Bolsonaro voltar por uma revolta popular. Na batida que vai na justiça eleitoral, o seu fim é a inelegibilidade. Depois, confirmem.
ALIANÇA AMPLA
Acontecendo como está prevista, a aliança entre o governador Gladson e o senador Petecão, pode ser o início de uma grande frente de partidos com um candidato a prefeito da capital, que não me arriscaria dizer quem será o ungido. É que o Gladson costuma tomar atitudes fora de qualquer lógica, quando se trata de escolher um candidato a prefeito para apoiar.
NÃO TERIA TANTA CONFIANÇA
Respeito o otimismo do prefeito Tião Bocalom de que será o candidato do PP a prefeito de Rio Branco. Fosse ele, já começaria a pensar num partido alternativo para disputar a reeleição. Falta-lhe força política no partido para lutar no diretório municipal pela sua indicação.
APOIO CERTO
Apoio certo tem o prefeito Tião Bocalom do senador Márcio Bittar (UB), hoje crítico feroz do Gladson. O Bittar não tem grupo político na capital, para que seu apoio tenha peso fundamental numa eleição.
ERRO ESTRATÉGICO
O prefeito Mazinho Serafim tem se mostrado um craque quando se trata de ganhar a eleição. Está no segundo mandato. Elegeu a mulher Meire Serafim deputada estadual e deputada federal. E o afilhado Gilberto Lira a estadual. Mas tem se mostrado um jogador de várzea nesta questão de querer dominar o sistema estadual de Saúde no município. Isso só está lhe gerando desgaste político por pura birra. Na política, não se raciocina com emoção.
PODER SUBIU A CABEÇA
O Ney Amorim poderia estar hoje num mandato de deputado federal, e com força no jogo político. O poder lhe subiu à cabeça ao achar que poderia ganhar uma difícil eleição para o Senado, onde as pesquisas não lhe davam favoritismo. Perdeu e continua no anonimato. Não adianta ter sido bem votado, o que importa na política é ter mandato.
TREMENDO BLEFE
Essa rodovia que leva ao Peru sempre foi um grande blefe. Foi vendida pelo PT como a redenção econômica do Acre. Pouco mais de sete por cento das exportações do Acre são por essa rodovia. 20 anos depois voltou o Jorge Viana, agora na APEX, com o mesmo surrado discurso de que seremos um grande corredor econômico. E ainda teve empresário aclamando a basófia.
BOTE ANO NISSO
Esse discurso de corredor de exportação para o Pacífico via Acre escuto desde o governo do Wanderley Dantas. Reverberou no governo Nabor, nos governos do PT e tudo se encontra como antes. Por isso, quero ver na prática, como São Tomé.
DAR VISIBILIDADE
É uma estratégia para projetar a sua imagem, o governo ter colocado o secretário Alysson Bestene para coordenar a EXPOACRE. A exposição na mídia para quem coordena é grande.
PERGUNTA QUE FICA
Quem o deputado Nicolau Junior (PP) vai apoiar para prefeito de Cruzeiro do Sul? É uma pergunta não respondida. As suas relações com o prefeito Zequinha azedaram na última campanha.
NÃO TEM GRUPO
Não creio que o deputado Fagner Calegário (PODEMOS) será candidato a prefeito de Rio Branco. Não tem grupo político e nem seu partido é forte para bancar isolado a sua candidatura à PMRB.
MAIO DE 2024
É o mês escolhido para o prefeito Tião Bocalom cumprir a sua promessa de fazer em um dia mil e uma unidades habitacionais. Diz que dinheiro tem.
FRASE MARCANTE
“Quem compra o que não precisa vende o que precisa”. Ditado árabe.
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