Ícone do site ac24horas.com – Notícias do Acre

Sindicato nega que agressores de morador de rua sejam vigilantes; loja se mantém em silêncio

O Sindicato das Empresas de Vigilância e Transporte de Valores do Estado do Acre – Sindesp, publicou uma nota afirmando que os dois homens flagrados agredindo um morador de rua que revirava o lixo em busca de comida na região central de Rio Branco, não pertencem ao quadro de funcionários de qualquer empresa de segurança privada no Estado do Acre, portanto, não podem ser chamados de vigilantes.


O comunicado esclarece que os dois agressores não têm vínculo empregatício com empresas de segurança, mas não desmente as informações repassadas por testemunhas. Segundo testemunhas ouvidas pela reportagem, o primeiro agressor que chega ao local em uma moto é autônomo informal – portanto não seria mesmo vinculado a uma empresa de segurança, mas se identifica como vigilante. Já o agressor que chega ao local a pé teria vínculo empregatício direto com a loja VLG, mas não teria também vínculo com uma empresa especializada.


A gerente da loja, Thayana Alves, confirmou que a empresa não faz a terceirização de vigilância, mas disse não ser capaz de afirmar ou negar que o homem flagrado agredindo o morador de rua é um dos dois vigias que trabalham na loja.


O Sindicato das Empresas de Vigilância e Transporte de Valores do Estado do Acre, Nonato Santos, disse estar em reunião com o Sindicato das Empresas do Acre e pelo que se tem de relato das testemunhas com quem teve contato, um dos agressores teria vínculo empregatício direto com a empresa VLG. Ele disse que classe repudia o ato de tortura e descriminação mostrados na reportagem que denuncia a agressão.


Hoje pela manhã a reportagem voltou a tentar uma resposta da loja VLG, mas não obteve retorno.


Sair da versão mobile