Jarude não tem moral de impedir Marcus de ser candidato a prefeito pelo MDB, diz Tanízio 

O clima no MDB continua com a temperatura da água fervendo. O líder do MDB na Assembleia Legislativa, deputado, Tanízio de Sá, disse ontem ao BLOG que, o ex-prefeito Marcus Alexandre somente não será o candidato a prefeito pelo MDB se não quiser, mas tudo está bem encaminhado para que venha ser. “Que moral tem o deputado Jarude para impedir a candidatura do Marcus Alexandre pelo MDB? Nenhuma moral. Não tem votos no partido. Estou cem por cento com a Nota assinada pelo presidente Flaviano Melo (MDB) contra manifestações contrárias à filiação do Marcus. “O Jarude está isolado no MDB. Não abrigou ninguém do partido no seu gabinete. Não queria nem ser candidato a deputado pelo MDB. Por duas vezes apresentou uma carta pedindo a sua liberação para se filiar ao União Brasil, e como é que vem agora querer mandar no MDB e posar de defensor do partido?”, indagou Tanízio. Para Tanízio, as portas do MDB estão escancaradas para o Marcus Alexandre ser o candidato a prefeito da capital no próximo ano. “Quem não concordar que saia do partido”, advertiu Tanízio.

Com essa confusão toda a única alternativa para o deputado Emerson Jarude (MDB) tornar viável sua candidatura a prefeito da capital, seria liderar todas as pesquisas de opinião pública. Sem isso, pode esquecer.

O senador Márcio Bittar (UB) precisa consultar um advogado antes de emitir opinião jurídica. Disse estar o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, preso ilegalmente. Não está. Contra ele foi decretada uma Prisão Preventiva.

A vacina contra o Covid não impede que alguém seja contaminado, mas evita o agravamento do quadro e salva vidas. Que o Chico da Silva não saiba disso, é normal. Não é normal e nem aceitável que profissionais da Saúde não saibam disso.

O PP vai trabalhar para tentar viabilizar apenas um nome para disputar a PMRB, o do secretário Alysson Bestene. O restante citado foi apenas para encher pastel de vento.

E, tem mais uma coisa nessa história: nada do que for discutido este ano no PP sobre candidatura à PMRB não será prego batido e ponta virada. O dono do martelo, o governador Gladson Cameli, é quem vai ditar os rumos do PP. Ou alguém acha ao contrário? Se achar, está perdendo tempo.

Tudo o que se falar dentro do PP sobre a sucessão municipal na capital este ano vai ficar só na conversa. A voz que vai definir se o PP terá ou não candidato próprio à PMRB ou fará aliança com outros partidos, é a do governador Gladson Cameli. E, ponto.

Com a trombada que deu com o presidente do MDB, Flaviano Melo, morre qualquer chance do deputado Emerson Jarude ser candidato a prefeito pelo partido. Não tem saída.

O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, não tem falado de público, mas internamente no MDB é quem mais defende a filiação do ex-prefeito Marcus Alexandre.

O deputado Afonso Fernandes (PL) trabalha para trazer ao Acre um encontro do Parlamento Amazônico, em maio, em Rio Branco. Afonso tem sido uma grata surpresa no mandato.

O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) não tem sido muito comentado na disputa da PMRB, mas será protagonista no próximo ano. Lembrar que obteve 35 mil votos em Rio Branco na última eleição, quando disputou o Senado. Se não for candidato a prefeito será importante numa parceria.

Perguntei ontem a um aliado da vice-governadora Mailza Gomes (PP), sobre quem ela apoiará a prefeito de Rio Branco, e a resposta foi curta: “O candidato que for apoiado pelo Gladson”.

A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, segundo quem orbita em torno dela, tem como metas fazer de uma mulher a sua sucessora e ser candidata a deputada federal ou ao Senado, em 2026. A Fernanda é tinhosa na política, até os seus adversários reconhecem isso.

O PT está fora dos debates regionais por duas burrices políticas: uma foi o Jorge Viana disputar o governo em situação de desvantagem, e não ser candidato a deputado federal, porque seria eleito. A outra, foi o Marcus Alexandre jogar pela janela um mandato de deputado estadual, para entrar na desvairada aventura de ser vice na chapa ao governo do Jorge Viana. O PT acabou zerado no parlamento.

A deputada federal Socorro Neri (PP) agiu com sabedoria política ao anunciar que não será candidata à PMRB, em 2024. Dentro do seu partido não existe um clima de unidade. Melhor então em focar para fazer um bom mandato e se colocar como opção a cargo majoritário em 2026.

O secretário de Educação, Aberson Carvalho, um dos melhores do atual governo, nunca se colocou como candidato a prefeito de Rio Branco. Não daria jamais um passo nessa direção, sem o aval do governador Gladson, a quem segue lealmente.

O prefeito Tião Bocalom não conseguiu ainda retomar o patamar de popularidade que tinha na sua eleição, mas não o tenham como boi morto na reeleição, ainda tem mais de um ano e dois verões para projetar a sua imagem. Lembrar que, ele disputará

no poder.

Nestes 10 anos da morte do ex-governador Orleir Cameli, vou lembrar de alguns pontos: foi entre os governadores acreanos o que mais foi massacrado pela imprensa. Regional e nacional. Que lhe rendeu vários processos, a maioria por perseguição política. E, também, foi o mais traído pela classe política. Começou o governo com a maioria dos deputados estaduais e deputados federais. Depois de se empanturrarem de benefícios pessoais e de cargos, um por um foi lhe abandonando no último ano da gestão.Terminou o governo com apenas o então deputado federal Osmir Lima ao seu lado. Na política, diz o velho ditado, os amigos são raros.

550 celerados bolsonaristas que depredaram as sedes do Legislativo, Executivo e Judiciário, já foram tornados réus pelo STF. Deve passar de mil o número final. Pelo que fizeram, a condenação e a volta às prisões dos que foram liberados com tornozeleiras, é só questão de processual. É o que dá acreditar nos líderes da seita de que haveria golpe militar se o Lula ganhasse. Foram todos abandonados pelos líderes, que continuam no ar condicionado e comendo do bom e do melhor.

“Quando aparece o sol, a vela se torna inútil.” Ditado italiano.