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Com Socorro fora e ascensão de Alysson, Bocalom deve deixar o Progressistas

Secretário Alysson e prefeito Tião Bocalom - Foto: Arquivo/Sérgio Vale

Uma reunião na sede do Progressistas na noite da última sexta-feira, 5, tentava recalcular a rota do partido depois que a deputada federal Socorro Neri (PP) disse ao ac24horas que deve terminar o mandato na Câmara Federal e não disputará a prefeitura de Rio Branco em 2024. A declaração deixou surpresos aliados, potenciais adversários, e o Progressistas, que já dava a candidatura da ex-prefeita em 2024 quase como certa.


O secretário-geral do Progressistas no Acre, Lívio Veras disse que, com a negativa de Socorro Neri, o partido trabalha agora com o nome de Tião Bocalom, pré-candidato a reeleição, e outros quatro: o secretário de educação do Acre, Aberson Carvalho; o vereador N. Lima; o secretário de governo do Acre, Alysson Bestene e o diretor-presidente do Saneacre, José Bestene.


Apesar de Veras confirmar os cincos nomes, dois trataram de negar qualquer possibilidade de disputar o pleito no ano que vem. Aberson Carvalho, por exemplo, diz que nunca cogitou tal candidatura e José Bestene diz que o PP deve ter errado o Bestene da lista, e diz que em 2024 não será candidato a nada.


Já o vereador N. Lima disse que colocou o nome à disposição do partido por acumular conhecimento de seis mandatos públicos. “Todo mundo tava colocando o nome lá dentro do PP e eu coloquei o meu também”, disse.


O Prefeito Tião Bocalom disse que não quer falar sobre eleição, mas pessoas ouvidas pela ac24horas consideram a saída do PP do atual gestor da capital como certa. Existe a possibilidade de disputar a eleição pelo PL e até mesmo o Republicanos.


O secretário Alysson Bestene, disse estar pronto para ser lançado pelo partido e revelou ter o sonho de comandar a capital. “Por eu ser de Rio Branco, [é um sonho] disputar a prefeitura para conduzir o destino de uma capital”. Este último contaria com o apoio de parte dos aliados do governador Gladson Cameli que andam pelos corredores do Palácio e sua ascensão interna seria natural por ser filiado ao PP há décadas.


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