CRICA – Petecão diz que quer estar no mesmo palanque do Gladson

O senador Sérgio Petecão (PSD) admitiu que deve conversar política com o governador Gladson Cameli, ainda essa semana. “Era para já ter acontecido, mas ocorreu um desencontro de datas”, explicou Petecão. Na avaliação do senador Petecão, o senador Márcio Bittar (UB), depois dos ataques duros feitos esta semana ao governo do Gladson virou oposição e deve ir para o palanque do Bocalom. “O que eu vou propor é que eu e o Gladson apoiemos uma chapa de consenso para a prefeitura de Rio Branco, que possa ganhar a eleição e ter compromisso para nos apoiar ao Senado em 2026”, disse.

Sobre o prefeito Tião Bocalom falou Petecão ser isso página virada, e que na próxima eleição será seu adversário. “Isso não tem volta”, ressaltou. Sobre nomes para prefeito destacou Petecão ser cedo para abrir o debate e que tem que se primeiro formar uma grande frente de partidos, com o governador Gladson participando, para então discutir nomes para a PMRB. Sobre Marcus Alexandre, destacou que de fato aconteceram conversas, mas não ficou nenhum compromisso firmado de filiação ao PSD.

Na política, você tem de analisar todos os cenários, inclusive, os considerados mais improváveis. Por exemplo, se o Gladson resolver ficar até o fim do mandato, muda tudo na atual configuração política.

Depois de um afastamento político, Branca Menezes, uma liderança reconhecida em Senador Guiomard, fez uma aliança com a prefeita Rosana Gomes, o que deve somar muito em uma campanha. Será a secretária de Ação Social. Não sei quem está orientando a prefeita Rosana, mas está somando politicamente. E política, é soma.

É verdade, sim, que o centro de Rio Branco, virou um lugar perigoso, com assaltos a transeuntes, aos comércios –  a Americanas foi assaltada várias vezes – e os protagonistas são em boa parte (nem todos) os sem teto (a maioria usuários de drogas, que fazem tudo para conseguir manter o vício), que se concentraram para receber alimentação em uma casa em frente à Difusora Acreana. E depois saem para perambular pelas ruas do centro. Ou a PMRB ou o Estado remanejam este tipo de atendimento para outra área, criam políticas públicas para recuperar os viciados, ou o quadro vai piorar. E não é por falta de aparato para a Segurança Pública que não se trava um combate contra este tipo de crimes.

O senador Márcio Bittar (UB) perdeu o comando de dois partidos, somente esta semana. O União Brasil para o senador Alan Rick (UB); e o REPUBLICANOS, para o deputado federal Roberto Duarte. Bittar ficou restrito ao domínio do PL. Junto com a derrota costumam vir as debandadas.

Não existe nenhuma situação de censura no projeto das Fakes News, como alguns parlamentares do estado andam argumentando. Foi por não haver um controle sobre as redes sociais que redundaram na chacina acontecida em uma escola recentemente. Liberdade de expressão não é salvo-conduto para o cometimento de crimes, senhores parlamentares. Vamos separar a ideologia de um instrumento jurídico.

Flagrante de fraude nos documentos de vacinação por assessores do ex-presidente Bolsonaro -seis estão presos – é o tipo do batom na cueca, não há como explicar o fato.

Não esperem na chuva, sob pena de pegar pneumonia ou gripe – que a vice-governadora Mailza Gomes (PP) venha se juntar a nenhum movimento de oposição ao governador Gladson Cameli. Tem se mostrado muito leal.

Não me perguntem a fonte, mas os ex-gestores do DERACRE vão enfrentar contestações muito sérias na justiça, por conta de obras em ramais.

Há políticos cujo perfil é o do Legislativo. É o caso do combativo deputado federal Roberto Duarte (Republicanos). Quando parte para eleição majoritária é um desastre. Por isso, não creio que seja candidato a prefeito da capital.

Os ataques pessoais feitos pelo vereador João Luz (MDB) ao Marcus Alexandre, tiraram o foco do ex-prefeito de se filiar ao partido. Já entraria enfrentando confusão. Foi o que ouvi de uma importante liderança de um partido político, ligado ao Marcus, que descarta a ida para o MDB.

O da limpeza pública e o da Saúde, são dois setores que não se pode deixar de reconhecer que funcionam bem na prefeitura de Rio Branco.

O prefeito Tião Bocalom faz uma análise errada, quando se refere às enxurradas de críticas que recebe, como oriundas dos filiados ao PT. O PT está tão pequeno, que não tem mais militância para este tipo de críticas. Mal está lotando uma Van.

Uma discussão vazia que vez por outra é travada pelos políticos, é o alto preço das passagens para o Acre; e pior ainda para o Juruá. Não vão mudar nada. E olhe que o estádio paga um subsídio sobre o preço de querosene para a GOL e LATAM. É um dinheiro, que é mesmo que tocar fogo.

Quando o subsecretário de Esportes, Carlão Gouveia, foi visitar o estádio Arena da Floresta, recomenda-se levar um mateiro, para não se perder no matagal.

“A preguiça nada mais é do que o hábito de descansar antes de estar cansado”. Jules Renard.