As nomeações de cargos efetivos, comissionados e o reajuste escalonado de 20,32% para todos os servidores dominou parte do debate da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 2. Tudo começou quando o deputado governista Tanizio Sá (MDB) parabenizou o governador Gladson Cameli pelo reajuste salarial aos servidores, mas lamentou não ser “possível ganho maior”, ressaltando que “faltou debate, mas é necessário ficar de olho na questão dos gastos”, defendeu.
Por outro lado, o líder da oposição na Aleac, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) contrapôs as falas do colega Tanízio Sá e afirmou que o debate sobre melhoria salarial teve questões pontuais. “Foram publicadas 252 nomeações de cargos comissionados”, disse, p o parlamentar estimando que o custo chegará a mais de R$ 17,3 milhões ao ano, “mas para dar o plantão extra, que foi negado aos técnicos, custaria R$ 380 mil mensais contra os mais de R$ 1,3 milhão ao mês dos novos nomeados. Ou seja: o argumento da falta de dinheiro cai por terra”, argumentou. “Não querem ceder para aqueles que reivindicam a partir de um olhar de oposição”, afirmou.
Já a deputada Michele Melo (PDT), líder do governo na casa, rebateu a oposição afirmando que base aliada fez trabalho árduo para melhorar ganho de servidores. ” 889 novas nomeações efetivas foram feitas pelo governo do Acre, por convocação e abertura do número de vagas abertas”, defendeu.
Melo enfatizou que é necessário repor sempre a verdade. “A gente tem de repor sempre a verdade e nós fizemos tudo para ter o máximo de ganho possível”, disse, elencando os ganhos obtidos com os projetos aprovados pela Aleac em relação aos servidores.
“Não seria possível tudo o que conseguimos não fosse trabalho árduo da base”, disse. “São 900 novos servidores, o Acre é o terceiro do norte que mais teve trabalhos formais e isso não é pouco”, completou. “Olhar apenas um ponto é apequenar o que estamos fazendo”, disse a deputada declarando certeza que Gladson Cameli está feliz.
O deputado Tanizio falou novamente sobre o assunto e disse que o governador fez o que pode na questão dos servidores. “Quem foi prefeito sabe das dificuldades. Eu não imaginava que fosse contratar tanta gente. Fico feliz em estar aqui discutindo coisas que melhoraram o Acre”, completou.
Na explicação pessoal, o deputado Edvaldo rebateu os posicionamentos da base. “Eu estou aqui para descascar a pureza das coisas e tenho de lembrar algumas coisas, como a nomeação recente da Polícia Civil”, relatou, lendo uma mensagem de uma empossada que agradeceu a ele pela realização da academia de polícia.
“Foi na batalha desta Casa que houveram essas conquistas”, disse o parlamentar. “O governo não sustentou acordos e expôs seus aliados no último debate sobre os servidores. Quero chamar a atenção do Plenário para uma coisa: este governo não respeita sua base”, finalizou.
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