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Sobre política, traições, ingratidões e amizades!

O rompimento político entre o senador Sérgio Petecão (PSD) e o prefeito Tião Bocalom (PROGRESSISTAS) é mais comum do que parece. Uma passada rápida em alguns municípios do Juruá ao Vale do Acre são conhecidas as histórias dos divórcios políticos de aliados que romperam alianças motivados pela ambição de crescer politicamente. Há casos, inclusive, de criaturas rompendo, rejeitando, perseguindo, tentando destruir o criador (a). Pode se comprovar que em política não existe amizade sincera e sim conveniências analisando qualquer processo eleitoral remoto, antigo ou recente.


Os gregos que inventaram, teorizaram e sistematizaram a política costumavam se reunir para beber juntos e conversar sobre isso. Conversa de boteco, mas também filosofar. Concluíram que a finalidade do homem é a busca pela felicidade. E o que traz felicidade, se questionavam: Poder, dinheiro e fama! Não, não pode ser porque são alegrias e felicidades efêmeras que acarretam, às vezes, mais dor e sofrimento. Entre as coisas nobres e duradouras (que poderiam trazer felicidade) concluíram que amizade (Filia) era uma delas. Mas, como ter amigos leais em política?


Bom, Maquiavel vai na contramão e diz que esse ideal de amizade na política é a mais pura fantasia porque no mundo real não existe. Isto porque, segundo ele, a traição, a ingratidão, a cobiça, o desejo de poder estão na essência da natureza humana e os homens farão de tudo para chegar e permanecer no domínio não importa se os classifiquem como um judas. O certo é que o ideal cristão de amizade e irmandade não funciona na política, muito menos na disputa de poder dentro das próprias religiões. Portanto, Petecão e Bocalom são partes desse universo político em que as conveniências falam mais alto do que qualquer outra coisa. É assim que funcionam as engrenagens. Também não duvidem se um dia não estiverem abraçados juntos novamente.


“O Petecão está criando uma nova Frente Popular”. (Prefeito Bocalon). Rindo do quê, Macunaíma?! Posso saber?


. Dia desses um deputado recém-eleito dizia que, “a política separa os melhores amigos e une os piores inimigos”.


. Argumenta sofista para justificar a deslealdade e a ingratidão como quem foi realmente leal e amigo.


. Muito comum no ambiente político.


. E a CPMI do oito de janeiro, Macunaíma?!


. “Vai acabar sobrando para o espinhaço do Jair, Braga Neto e general Heleno, anota aí”.


. Será?!!


. A lei do Bocalom agora é “quem comigo não ajunta, espalha” ou “quem não é por mim é contra mim”; e tome exonerações, a começar pela vice Marfisa (magoadíssima).


. Uma pessoa magoada sente uma sede de justiça que, às vezes, só se sacia com vingança; leve o tempo que levar.


. É ruim, muito ruim!


. A questão da ingratidão é que ela causa no coração de quem sofre o ato de injustiça sentimentos que se opõem internamente entre o ódio, vingança e perdão.


. Um tipo de luta que consome uma vida!


. Por isso mesmo Ele disse:


. “Que não haja em vossos corações nenhuma raiz de amargura”.


. Pois é, então!


. Bom dia!


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