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Reajuste do valor do plantão de técnicos de enfermagem é derrubado na Aleac

Por
Marcos Venicios

FOTO: JARDY LOPES/ac24horas


Durante reunião das Comissões da Constituição e Justiça, Orçamento e Finanças e Serviço Público na Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira, 26, deputados da base governista derrubaram por 6 a 4 a emenda que aumentava o valor do plantão dos técnicos de enfermagem do Estado do Acre de R$ 78 para R$ 101. A proposta do deputado Adailto Cruz foi derrubada pelos votos dos deputados Manoel Moraes, Pedro Longo, Clodoaldo Rodrigues, Arlenilson Cunha, Tadeu Hassem e Gilberto Lira.


Apenas o autor da proposta e os os parlamentares Eduardo Ribeiro, Adailton Cruz e a líder do governo Michelle Melo votaram contra a derrubada. O voto de Michelle revoltou os deputados da base que votaram pela derrubada por seguir a orientação do Palácio Rio Branco.


A medida causou a revolta da presidente do Sindicato dos Profissionais e Auxiliares de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate), Alesta Costa, que ainda na sala de reuniões esbravejou contra os deputados e ameaçou greve geral da categoria.


Alesta revoltada com a votação dos deputados – FOTO: SÉRGIO VALE

“Não aceitamos isso que eles estão fazendo com os técnicos de enfermagem. Ganhamos R$ 78 e vocês, deputados que disseram que estavam do nosso lado, votaram contra. Nós vamos fazer o que for possível. E tem mais, a Saúde vai parar. Os técnicos de enfermagem vão parar. Nós temos a nossa assembleia geral terça-feira, vamos passar os votos de vocês e o que a gente puder fazer, iremos, porque isso é uma vergonha”, frisou a sindicalista.


“É R$ 78 para cuidar de vocês. Aliás, vocês têm médicos particulares, mas a população não tem. E nós estamos morrendo, passando fome. O técnico de enfermagem está passando fome. Sei que isso não vai adiantar, mas o meu desabafo eu vou fazer. Assim como vocês foram eleitos pela população de Rio Branco, vocês precisam da gente também. Nós estamos morrendo dentro dos hospitais. Quando a gente adoece, não tem quem cuide de nós. Não temos dinheiro nem para pagar um exame, porque recebemos R$ 78 para trabalhar o dia inteiro. 12 horas. E se não quiser morrer de fome, tem que trabalhar 24, 36 ou 48 horas. Isso é uma vergonha”, desabafou Alesta.


VEJA O DESABAFO:


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Marcos Venicios

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