O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, foi o convidado do Bar do Vaz nesta terça-feira, 25, um dia após o senador Sérgio Petecão (PSD) também ser entrevistado no programa e ter dito que o gestor da capital acreana é desonesto politicamente. “Em plena alagação, todo mundo sofrendo, a gente fazendo de tudo, o Petecão fez uma reunião remontando a Frente Popular do Acre para me enfrentar na próxima eleição e deixou claro que não queria mais conversa comigo”, disse Bocalom.
Em relação à demissão de Marfisa e de indicados do casal, Bocalom afirmou que não vai ficar com quem pode puxar sua gestão para trás. “Quando o Petecão toma essa atitude de ter um outro candidato, não tem como a equipe dele continuar comigo, porque vai puxar a gestão para trás”, declarou.
Nos bastidores da política acreana, a informação de que a relação entre Bocalom e Petecão começou a se desgastar na campanha para governador, já que Petecão não teria recebido de Bocalom o empenho que esperava. O prefeito da capital acreana negou. “Eu disse que se o Gladson tivesse forte não valeria à pena, mas quando ele decidiu ser candidato e o apoiei. Apanhei da turma do PT e da turma do Gladson por isso, mas me empenhei junto com a minha equipa em diversas reuniões e visitas aos bairros. O Bocalom não tem culpa da mixaria de votos que o Petecão tirou”, afirmou.
Bocalom disse ainda que seu “sumiço” da propaganda partidária durante a campanha foi uma opção de Petecão. “Infelizmente, a votação dele foi muito baixa e não acredito que atrapalhamos, a forma que ele se comportou, não ficou de nenhum lado, nem do Lula, nem do Bolsonaro, acredito que atrapalhou. Não gravei nenhum programa dele porque não me convidaram, queriam esconder o Bocalom”, disse.
Em relação às demissões de cargos comissionados na prefeitura de indicados por Petecão, o prefeito de Rio Branco afirmou que nem todo mundo vai ser exonerado, já que muitos declararam que não irão acompanhar mais o senador. “Não vou tirar todo mundo, porque as pessoas mais simples já disseram que não vão mais acompanhá-lo. Ele largou a Frente Popular, o povo dançou, depois largou o Gladson e o pessoal dançou. O pessoal diz que não vai mais, já que ele se dá bem e as pessoas se dão mal”, explicou.
Bocalom também respondeu a acusação de Petecão de que conspira para a queda do governador Gladson Cameli. “Não conspirei, Petecão falta com a verdade. Gladson tem sido bacana com a minha gestão e nunca disse que não iria me apoiar. Eu, inclusive, devo permanecer no PP”.
Ainda sobre alianças políticas e futuras candidaturas, Bocalom não negou que tem vontade de ser candidato ao Senado em 2026 e admitiu a construção de uma aliança com Márcio Bittar. “Com o Bittar é simples, ele disse que vai me apoiar na reeleição. Eu tenho direito de ter vontade de ser candidato ao Senado, isso não é nada demais”, declarou.
Por fim, Bocalom afirmou que após a entrevista de Petecão, sentiu necessidade de repor o que considera verdade para que as pessoas saibam quem é o desonesto. “Em 2010, quando eu fui candidato ao governo e ele ao Senado e ele me dizia que não pedia voto para mim porque eu atrapalhava e ele perdia votos de petistas. Em 2012, ele chamou o Fernando Melo para ser o candidato, que era quem mais me batia. Agora, ele me chama de desonesto? A verdade precisa ser dita para que as pessoas saibam quem é o verdadeiro desonesto, se eu ou ele”, afirma.
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