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Dudé Lima diz que é vítima de extorsão e que mulher que pede estágio tem 47 anos

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José Fernandes Ferreira Lima, o Dudé, responsável pela organização de eventos do governo do estado, divulgou na tarde desta quinta-feira, 20, uma nota de esclarecimento em relação aos prints de conversas e imagens vazadas nas redes sociais com teor sexual.


Mais uma vez, Dudé negou que tenha oferecido qualquer troca de estágio por sexo. Esclareceu que realmente fez um PIX, mas que em nenhum momento ofereceu qualquer outro tipo de vantagem. Como prova de sua inocência, Lima enviou à redação documentos que comprovam que a pessoa que recebeu um PIX no valor de R$ 70, identificada com Cínthia Ribeiro Mota Vilela, trata-se de uma mulher de 47 anos, que trabalha na área de eventos e mora em Minas Gerais. “Ademais, quem conta com 47 janeiros não está em fase de estágio. A montagem e divulgação de tais prints por meio das redes de internet, na verdade, deveu-se à minha negativa de transferir a quantia inicialmente solicitada (R$ 1 mil), numa prática própria do gangsterismo”, diz a nota assinada por Dudé.


Em outro trecho da nota, Dudé nega qualquer acusação de oferta de estágio em troca de sexo. “O fato é que durante a conversa, após a mesma me pedir ajuda para arranjar um estágio em alguma unidade da estrutura de governo, falei que não detinha autoridade para proceder a indicação e terminei por aceitar e proceder uma transferência de R$ 70,00 a título de auxílio para procedimentos estéticos. Resta comprovado que o pedido de estágio era pura balela, vez que quem mora em Minas Gerais não pode pretender estagiar no Acre”, afirma.

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Leia abaixo a nota:


Nota de Esclarecimento


Acreanos,


Recorro a essa Nota de Esclarecimento para tecer considerações acerca de notícia veiculada no site Ac24horas (https://ac24horas.com/) com o título “Ele quer sexo fácil – prints vazados mostram que Dudé Lima oferece estágio em troca de sexo”, dando conta de minha suposta prática no uso da estrutura do governo do Estado do Acre para auferir vantagens ou mesmo troca de favores em relacionamentos interpessoal.


Primeiramente, vale salientar que, dias atrás, já adentrando a madrugada, recebi uma ligação via celular, período que já estava em minha residência, onde na interlocução estava uma senhora que não faz parte do meu círculo de conhecidos e, presumidamente, venha a trata-se de Cinthia Ribeiro Mota Vilela, vez que no transcorrer de uma longa conversa ela ditou o número de um PIX, cuja chave remete a um CPF e este número conduz a citada personagem. Após a divulgação da aludida matéria acima citada, em breve pesquisa junto ao site da Receita Federal, identifiquei que o CPF conduz a citada senhora. No transcorrer da ligação, a conversa enveredou para a narrativa veiculada por parte da imprensa local, sem que eu soubesse que estava a protagonizar um esquema de extorsão. Por quê afirmo peremptoriamente que fui vítima de meliantes, é que no preambulo do diálogo a citada interlocutora pediu-me ajuda de R$ 1 mil, demanda prontamente negada, vez que, na condição de funcionário público, indisponho de tal quantia para a dita prática, tampouco iria dispender essa vultosa soma com personagem desconhecida. Diante da negativa é que os tais prints passaram a circular em grupos de Whatssap com narrativa distorcida.


É fato é que durante a conversa, após a mesma me pedir ajuda para arranjar um estágio em alguma unidade da estrutura de governo, falei que não detinha autoridade para proceder a indicação e terminei por aceitar e proceder uma transferência de R$ 70,00 a título de auxílio para procedimentos estéticos.


Para demonstrar a armação de forma cabal, basta dizer que a personagem que remete a interlocução e que me passou o número da chave do PIX tendo como lastro seu CPF, é uma cidadã que mora em Belo Horizonte e tem sob sua responsabilidade uma empresa individual (MEI), com sede na mesma cidade, e que tem como principal atividade serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas. Além disso, atua também com atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas anteriormente; Atividades de produção de fotografias aéreas e submarinas; Ensino de arte e cultura, dentre outras áreas. Resta comprovado que o pedido de estágio era pura balela, vez que quem mora em Minas Gerais não pode pretender estagiar no Acre. Ademais, quem conta com 47 janeiros não está em fase de estágio. A montagem e divulgação de tais prints por meio das redes de internet, na verdade, deveu-se a minha negativa de transferir a quantia inicialmente solicitada (R$ 1 mil), numa prática própria do gangsterismo.


Diante dos esclarecimentos que tenho como necessários, vale alertar que crimes virtuais baseados em estelionato, fraudes e apropriações indébitas ocorrem principalmente com pessoas que não estão bem familiarizadas a interagir de forma online, caso aonde estou enquadrado.


José Fernandes Ferreira Lima


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