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De janeiro a março, guerra de facções fez 23 assassinatos no Acre

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A guerra entre facções produziu 23 assassinatos no primeiro trimestre de 2023 no Acre, aproximadamente um morto a cada quatro dias. Esse número representa 41,8% das mortes intencionais violentas (MVIs) ocorridas entre janeiro e março deste ano em todo Estado.


Para efeito de comparação, em fevereiro ocorreram 14 assassinatos decorrentes dos conflitos envolvendo faccionados. Ou seja: em números absolutos o banho de sangue aumentou em março.


No total, 55 MVIs foram registradas no Acre nos 1os três meses. Um desses assassinatos é de mulher, 2% do total.

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Os dados do NAT mostram que as MVI apresentaram aumento de 19,6%, se comparadas ao total ocorrido no 1º trimestre de 2022.


“Observa‐se que a maior parcela dentre as causas, direta ou indireta ainda recai nos conflitos que envolvem as facções”, diz o boletim de março do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do Ministério Público do Acre.



Em relação à capital acreana, o número de MVI não apresentou variação no período em análise. Rio Branco, no 1º trimestre de 2023, concentrou 41,8% do total de MVI ocorridos em todo o Estado. Em relação ao interior, a maior incidência de MVI no 1º trimestre, ocorreu nos municípios de Senador Guiomard, onde foram registrados 5 assassinatos, Sena Madureira (5), Cruzeiro do Sul (5), Epitaciolândia (4) e Feijó (3).


O NAT foi instituído no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre por meio do Ato n.º 25, de 13 de setembro de 2012 para prestar apoio de inteligência e segurança institucional, técnico científico e operacional, por meio de servidores habilitados em áreas de conhecimento específico, aos órgãos de execução e, em especial, aos Grupos de Atuação Especial.


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