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Aberson Carvalho: “escolas não podem ser tornar presídios e não podem perder essência no Acre”

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O secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho, participou nesta quarta-feira, 19, da reunião conjunta das comissões de Segurança Pública e Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para tratar do assunto do momento: as chamadas “fake news”, que versam sobre eventuais ataques violentos a escolas públicas, que estão circulando nas redes sociais, e que vem assustando e tirando a tranquilidade da população em geral. Ao lado do Secretário de Segurança, coronel José América Gaia, o gestor da educação trator de informar que todas as medidas cautelares estão sendo tomadas para garantir a segurança dos estudantes.


Aberson Carvalho, disse que a escola não pode se tornar um presídio. Para ele, o momento exige cautela e cuidado dos órgãos competentes, mas a educação não pode perder a sua essência. “A escola está dentro da comunidade, e a comunidade dentro da escola. Nós não podemos perder esse sentimento do ambiente escolar. O momento exige cuidado, mas não podemos perder a essência da educação. Todas as nossas escolas são de muro baixo, são abertas para a rua principal. Por isso nossas escolas são integradoras, nossas comunidades vivenciam a realidade escolar diariamente e nós não podemos perder isso”, disse.

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O gestor educacional frisou ainda que todas as medidas estão sendo tomadas pela SEE em parceria com a Sejusp no intuito de garantir a segurança das escolas. “Respostas já estão sendo dadas e isso é muito importante. Do ano passado para cá, o policiamento escolar ampliou de 3 veículos para 22, um avanço significativo. Fora as rondas policiais que são feitas diariamente nas escolas que não contam com o policiamento contínuo”, acrescentou.


O Coronel José Américo Gaia, secretário de Segurança Pública, relatou uma série de ações que estão sendo realizadas pelo órgão com o objetivo de prevenir qualquer tipo de ataque violento às escolas do Estado. O militar salientou ainda que medidas já foram tomadas para conter as ameaças às redes de ensino, explicando que os criadores dos perfis já foram identificados por meio de uma ação conjunta com a Polícia Civil e o Poder Judiciário. Ele confirmou que mais de 20 perfis já foram derrubados nas redes sociais e o pedido de não compartilhamento e não curtir segue mantido contra as mensagens de ódio e violência. “Estamos aqui reunidos falando de uma problemática que é mundial. Por este motivo, ainda que estejamos lidando até o momento com fake news, nós já estamos nos adiantando, trabalhando com ações preventivas para coibir qualquer tipo de ataque nas nossas escolas. Estamos falando de uma ação criminosa que é totalmente inadmissível”, disse.


O coronel informou, ainda, que 270 policiais foram designados para fazerem a segurança das escolas. “Isso é uma necessidade. Além do vídeo de monitoramento que já temos em algumas escolas, estamos também fazendo a ronda policial. Nós precisamos garantir a segurança das nossas crianças. Estamos também desenvolvendo uma cartilha que serve de alerta para as famílias. Ela é simples, sucinta, e além de servir de alerta, ensina as pessoas a como denunciar qualquer tipo de suspeita utilizando o canal correto.


A pedido do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), o debate sobre o tema será estendido até a próxima semana. “Esse encontro na verdade virou uma audiência pública, como vamos ter sessão daqui a pouco, sugiro que a gente volte a se reunir na semana que vem. Esse tema envolve muitas questões e temos muito o que discutir ainda”, enfatizou o parlamentar comunista.


O presidente da Comissão de Educação, deputado Gilberto Lira (União), acatou a sugestão do parlamentar. “Adianto já o convite aos secretários para que a gente possa retomar essa discussão. Eu, como professor que convivo constantemente com os professores e pais de alunos, sei da preocupação de todos. Temos acompanhado as noticiais sobre as ações que estão sendo realizadas pelos órgãos competentes e isso já nos dá um alento. E durante o próximo encontro, nós esclarecemos as questões que ficaram pendentes nessa reunião”, frisou.


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