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Inquérito do assassinato de produtor em festa de aniversário já tem quatro indiciados

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O inquérito policial relativo a um dos crimes de homicídio de maior repercussão em Xapuri nos últimos tempos, o assassinato do produtor rural Josimar Oliveira dos Santos, o “Dimar”, já tem quatro pessoas indiciadas cujas prisões em flagrante foram convertidas em preventivas nesta terça-feira, 18.


Os indiciados são: Marcos Amaro da Silva, Márcio Amaro da Silva, Antônio Felipe dos Santos e Fabiano Silva de Lima, os últimos três foram presos como resultado dos trabalhos de investigação sob a acusação de terem dado cobertura à fuga do primeiro, que consta como autor do crime.

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Marcos Amaro da Silva, de 30 anos, foi preso na tarde desta segunda-feira, 17, após quase 48 horas de buscas pelas polícias civil e militar de Xapuri, que contaram com o apoio de membros do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que se deslocaram de Rio Branco para reforçar os trabalhos.


O corpo de Josimar, que deixou a esposa e três filhas, foi sepultado também na segunda-feira sob grande comoção. Ele havia completado 50 anos de idade no último dia 9 de abril, um domingo, mas escolhido o sábado seguinte (15) para celebrar a data. O crime aconteceu no começo da madrugada do domingo, 16.


A vítima cantava ao microfone quando foi surpreendida por trás, segundo relatos de testemunhas, e esfaqueada uma única vez acima do peito esquerdo, quando se virou. Durante o grande tumulto que se formou, o acusado fugiu tomando rumo ignorado até o momento de sua prisão.


Na decisão que converteu as prisões em flagrante dos indiciados em preventivas, o juiz da Vara Criminal de Xapuri, Luís Gustavo Alcalde Pinto, destacou a gravidade do fato e justificou a medida na garantia da ordem pública e na demonstração de que a Justiça está empenhada em avalizar a paz na pequena cidade do interior.


“A gravidade do fato praticado, deixou com temor toda a vizinhança da comunidade onde a conduta foi praticada. A livre circulação dos flagranteados, pela sociedade xapuriense, compromete a ordem pública, diante do meio utilizado para a prática criminosa ora apurada e gera descrédito no Poder Judiciário, se não for rechaçada”, diz o magistrado na decisão.


A polícia prossegue com os trabalhos de investigação e ainda não há um pronunciamento dos delegados Ricardo Castro e Erick Maciel, que estão respondendo pela delegacia do município durante as férias do titular, Gustavo Neves. Uma fonte disse ao ac24horas que ainda não foi identificada a motivação do crime.


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