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Com 39 casos prováveis, saúde alerta sobre risco de contaminação por leptospirose pós-enchente

Por
Deylon Félix

Após o período de enchentes e chuvas que ocorreram em Rio Branco e outros municípios do Acre, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), alerta para o risco de contaminação por leptospirose.


A iniciativa busca evitar casos graves e óbitos causados pela doença, que teve, nos três primeiros meses do ano, 39 casos prováveis. Transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira, a enfermidade pode causar diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular, tosse.


De acordo com o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, “pessoas que tiveram contato com a água ou lama de enchentes e que apresentarem febre associada a dores de cabeça ou a dores musculares devem procurar uma unidade de saúde”.


Na última quinta-feira, 13, a Sesacre realizou uma capacitação em manejo de leptospirose na UPA do 2º Distrito da capital, que é referência para esse tipo de ocorrência. A reunião contou com a presença da equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde (Epi-SUS) do Ministério da Saúde.


A gerente de Assistência à Saúde do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Francy Mariscal, afirmou que o órgão firmou parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para que sejam encaminhadas amostras dos primeiros atendimentos, para confirmação da doença.


“Apresentamos uma nota técnica nesta quinta-feira [13], para informar que o diagnóstico específico através do RT-PCR será encaminhado à Fiocruz, no Rio de Janeiro, e continuaremos atendendo no Lacen a sorologia IgM”, ressaltou a gestora.


A penetração da doença ocorre a partir da pele com lesões, imersa por longos períodos em água contaminada, ou por meio de mucosas. O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até o início das manifestações dos sinais e sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.


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Deylon Félix

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