O programa da Jô, Edição Podcast desta segunda-feira, 10, recebeu o colunista social, Vagno di Paula, que está no ramo há mais de 28 anos. O jornalista comentou os bastidores e embates da profissão, destacando o que mudou com o passar dos anos e ainda falou de momentos importantes de sua vida.
O comunicador, que nasceu em Porto Acre, no Seringal Bom Destino, disse que no começo seu trabalho era mais difícil, mas com o desenvolvimento da tecnologia, as coisas melhoraram. “A tecnologia é uma faca de dois gumes, tanto serve para o bem, já que é rápida para se fazer uma notícia, mas também serve para prejudicar, como as fake news. Hoje está mais tranquilo”, declarou.
Sobre o glamour dos serviços realizados, Vagno afirma que antigamente isso era mais presente e tinha mais sentido. Atualmente, isso é muito diferente e precisou se adaptar, já que o que mais gosta é de coisas antigas.
“O mais difícil, além de fazer uma matéria rápida, é que não adianta você fazer algo grande e mais elaborado. As pessoas não tem mais paciência para ler. É pouco textos e visibilidade, porque as pessoas querem se ver. Tem o carinho, mas agora de forma curta”, destacou.
O jornalista também respondeu se considera ser chamado de fofoqueiro e para isso afirmou que não se acha, já que seu trabalho reúne uma gama de assuntos. “Não acho que um colunista social seja fofoqueiro, porque hoje levamos cultura, a sociedade em si, um pitada de política e entretenimento da melhor forma. A fofoca que sai é na verdade uma notícia e verídica, que não seja tão pesada e não vai prejudicar ninguém. Mas a gente tinha no passado. Isso não é minha praia, eu gosto apenas do carinho”.
Além disso, ele comentou sobre a coluna social ser muitas vezes para ricos e disse que nos dias atuais, tudo mudou muito e hoje as páginas são abertas para vários assuntos. Tanto para mostrar os acontecimentos de uma pessoa, quanto para informar outras coisas.
“Hoje não é só para rico, é informativa. Você entrevista um político, uma empresária… Engloba tudo, mudou muito, é tudo aberto. É uma página que você expressa o seu sentimento. Você pode fazer uma crítica construtiva, como pode falar de uma acreana que está em uma viagem, por exemplo”, explicou.
Di Paula também conversou se aborda assuntos políticos em seus textos e disse que sim, se posiciona e muitas vezes já chegou até a pedir votos. “Durante as campanhas, eu gosto de pedir voto e uso meu espaço, que é eclético, leva política, cultura, o social e se a pessoa se sobressaiu, eu falo. Se eu estou gostando da pessoa, se está fazendo algo de bom para as pessoas, para mim é um prazer”.
Apoiador do atual presidente do Brasil, ele deu nota 7 para a gestão de Lula, já que julga ainda ser muito cedo para definir como está o andamento do líder político. E ainda explicou porque definiu seu voto nele.
“Santo ele não é, mas eu votei nele porque eu não queria o que estava. Apesar do meu estado ser todo Bolsonaro, mas eu votei no Lula, não porque eu tenho amores por ele, mas porque entre todos os erros e defeitos, ele é um líder que permanece. Que olha para o pobre, negro, gay, para os menos favorecidos. Até agora eu não vejo outro líder que tenha tanta sensibilidade como o Lula”, disse.
O colunista ainda falou sobre sua atuação como cerimonialista na prefeitura de Rio Branco, conceituou o que acha sobre o prefeito Tião Bocalom e ainda contou momentos tensos que teve durante a pandemia da Covid-19, quando foi diagnosticado com a doença, ficando 25 internado em um hospital.
“Eu vi a morte. Achei que não ia voltar, inclusive eu disse ‘pode me tirar Jesus’. Eu quis desistir, por tanta dor. Você fica desfalecido. Eu nunca tinha sido hospitalizado por nada, mas a gente vê que a vida da gente, o ar que respiramos, as vezes a gente não percebe o quanto isso é importante. Eu fui um milagre de Deus”, finalizou.
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