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Cheia de rios no Juruá afeta indígenas e ribeirinhos da região

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Sandra Assunção
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Os rios que banham os 5 municípios da região, o Juruá e o Môa estão cheios e atingem indígenas e ribeirinhos em Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima. O Juruá ultrapassou a cota de alerta, que é de 11,80 metros, e nesta segunda-feira, 10, em Cruzeiro registrou 12,30 metros. O Môa, no município de Mâncio Lima, está com 5 metros, que é a cota de alerta.


Em Cruzeiro, nos últimos 4 dias foram registrados 84,2 milímetros de chuva. Em Marechal Thaumaturgo, que fica próximo às cabeceiras do Rio Juruá, o acumulado chegou a 124,6 milímetros.


Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, tentente Josadaque Ibernon, a tendência é que as águas sigam subindo.

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“A tendência é de subida pelos próximos dois dias”, pontua.


Em Mâncio Lima, no sábado, 8, as águas do Môa alcançaram as terras dos povos indígenas Nawa. Na Aldeia Novo Recreio, o Môa chegou no assoalho das moradias, escolas e postos de saúde. As casas da Aldeia Boca Tapada também foram atingidas pelas águas. ” Os bichos de criação morreram afogados na alagação. Estamos precisando de água potável para beber e de comida”, cita o indígena Virlândio Rebouças.


Os indígenas da etnia Nukini, que vivem já próximo ao Parque Nacional da Serra do Divisor, foram atingidos pela enchente de forma mais branda. Segundo uma das lideranças, Valdenice Nukini, a água do Môa não chegou às casas. “Aqui o barranco é mais alto e a água não chegou a entrar. Em 2020, teve cheia forte e alcançou aqui também, mas agora não. E nesta segunda-feira o Rio Môa já começou a baixar e lá nos Nawa também já não está mais como estava no sábado”, relatou ela


Apesar de ter baixado, nesta segunda-feira, o Rio Môa está com 5 metros em Mâncio Lima, que é a Cota de Alerta. A cota de transbordamento é de 6 metros.


De acordo com a Assessoria de Comunicação da prefeitura de Mâncio Lima, nesta segunda-feira, 10, membros da Defesa Civil, da secretaria de Assistência Social e da Coordenadoria de Vigilância Epidemiologia do município estão subindo Rio Môa e seus afluentes para averiguação das famílias atingidas, afetadas e vulneráveis da enchente do Rio Môa. “Vendo as necessidades das mesmas e orientando sobre uma possível alagação maior”.


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Sandra Assunção

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