Devido a decisão que aponta que mais de 90% das madeireiras do Acre estão com as atividades suspensas após uma ordem de bloqueio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Assembleia Legislativa realizou uma reunião nesta segunda-feira, 10, presidida pelo presidente em exercício, deputado estadual Pedro Longo (PDT), com a presença de autoridades para buscar um caminho que reverta os embargos do órgão ambiental da capital federal.
O deputado federal Eduardo Veloso (União Brasil) lamentou a situação dos madeireiros ocasionada pelo Ibama. Segundo ele, caso o problema não seja sanado, poderá haver desemprego, por isso, ele adiantou que na próxima quarta-feira, 12, haverá uma reunião com membros do Ibama, em Brasília. “Temos que derrubar esses embargos e após isso, cada um tem que resolver seu problema junto ao órgão”, comentou.
Raimundo Macedo, representante da associação da Bonal, usou a palavra para pedir soluções efetivas para o setor junto ao governo federal. Além disso, ele pediu para que os parlamentares mudem a lei de regularização e assentamento. “Muitos produtores estão com pedidos de embargo para desocupar o acampamento. Alguns produtores venderam a área por não querer trabalhar lá. Essas pessoas que estão lá e deram o que tinha e aí vão pra onde? Quero pedir que os senhores resolvam. Queremos que renove a lei de regularização para 2023 e faça mudança no sistema de assentamento”, comentou.
A deputada estadual Maria Antônia (PP) usou a palavra e garantiu que o problema será resolvido na esfera federal e reforçou que caso a situação persista, vai haver demissões. “É lamentável, mas tenho certeza que todos os 24 deputados estaduais e a bancada federal vão apoiar essa causa”, ressaltou.
O advogado do setor madeireiro, Jhonatan contou que os produtores estão preocupados com a decisão dos embargos ocasionou união na classe madeireira. “As questões dos embargos vai além da classe econômica. Estamos fazendo esse apelo porque queremos trabalhar. A classe tem que está unida”.
O vereador Cocão de Manoel Urbano, classificou como “vergonhosa” a decisão do Ibama e pediu providências à bancada federal no Acre. “É um descaso completo, uma vergonha. Imagina um cidadão ser retirado de sua terra aleatoriamente. Manoel Urbano precisa do apoio da bancada federal e só assim vamos conseguir nossos objetivos”, disse.
Presente na reunião, o deputado estadual Emerson Jarude (MDB) disse que o Ibama não conhece a realidade acreana. “Cada vez mais os produtos vão ficar mais caros. Se o Ibama quiser fazer sua parte, mais deixe o produtor trabalhar”.
Também marcaram presença no encontro, os deputados estaduais Eduardo Veloso, Tanizio Sá, Gilberto Lira, Arlenilson Cunha e Marcos Cavalcante e o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim.
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