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Primeiro round para 2026 

A disputa pela prefeitura de Rio Branco, no próximo ano, não é mais uma das muitas eleições municipais, mas uma formação de base para a briga pelo Palácio Rio Branco, em 2026. Com o governador Gladson Cameli fora do cenário – deverá disputar uma das vagas do Senado – o quadro tende a se acirrar. De um lado, a esquerda já entendeu que não pode mais ficar num bloquinho radical, e seus dirigentes já trabalham para incorporar à essa frente partidos mais conservadores, como o MDB e PSD, para brigar pela PMRB. O ex-prefeito Marcus Alexandre (sem partido) poderia ser este nome. Uma vitória sua seria uma  cabeça de ponte para tentar a volta ao poder, com uma candidatura do Jorge Viana ao governo.
Ter a máquina da PMRB no comando seria um bom aliado no apoio ao candidato ao governo. Numa outra frente quem se posiciona, é o senador Alan Rick (UB) que tenta viabilizar a sua candidatura a governador, junto às forças mais conservadoras da política. Já tem o apoio declarado do senador Márcio Bittar (UB) e espera ter o apoio do governador Gladson Cameli e do prefeito Tião Bocalom, cuja reeleição tende a apoiar. E, neste jogo, ainda tem trabalhando sutilmente para disputar o governo, a vice-governadora Mailza Gomes (PP), que em 2026 (se o Gladson disputar o Senado), estará sentada na cadeira de governadora. Este é o cenário que começa a se formar para 2026. Resta saber que candidato à sua sucessão o governador Gladson Cameli vai declarar o seu apoio.
Nenhuma das opções citadas – Jorge Viana, Alan Rick e Mailza Gomes – estará fora do foco de vir a ter o apoio do governador Gladson. O resto é aguardar.
MOSTRA EQUILÍBRIO
NESTE início de mandato na ALEAC, já deu para se notar que o deputado Eduardo Ribeiro (PSD) fará um mandato produtivo e com equilíbrio nos debates. Levanta temas relevantes.
FAZENDO MUITA FALTA
Já que se fala em debates, os ex-deputados Daniel Zen, Gérlen Diniz, Jenilson Leite e Roberto Duarte estão fazendo falta nesta legislatura da ALEAC. Davam um maior dinamismo ao contraditório e deixavam o parlamento em ebulição e não no atual marasmo.
GRANDES ORADORES
Carlos Simão, Alberto Zaire, Nilson Mourão, Marina Silva, Sérgio Taboada, João Correia, Said Filho, Adalberto Ferreira, Manoel Pacífico, Luiz Garcia, Luiz Calixto, foram grandes oradores que passaram pela  tribuna da ALEAC. E que vivenciei.
NÃO É FÁCIL DE SER BATIDA
A se confirmar a previsão do presidente do MDB, Flaviano Melo, de que a ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) poderá disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul no próximo ano, é um péssimo cenário para o prefeito Zequinha. Não seria uma adversária fácil de ser batida.
NOME FORA DA POLÍTICA
A prefeita Fernanda Hassem trabalhado um nome fora da política para apoiar na eleição da sua sucessão. Quer um nome que possa ser lançado como uma novidade no campo da política.
NÃO HÁ UM DESTAQUE
NÃO há ainda um deputado federal da bancada acreana que possa ser pinçado como um destaque, nestes primeiros meses de mandato. Estão todos na base da atuação trivial.
ÚNICA MANEIRA
Pelo que conheço do MDB, só há uma maneira do deputado Emerson Jarude (MDB) ser guindado candidato a prefeito da capital: se no ano eleitoral aparecer nas cabeças das pesquisas.
PACOTE DE EXPULSÕES
Na próxima semana o PSD já deverá divulgar o pacote de expulsões de vereadores e vice-prefeitos, que não apoiaram candidatos do partido na última eleição. E dos vereadores será pedido na justiça a perda de mandato, pela prática da infidelidade partidária, o que é previsto em
lei.
MUITO NATURAL
Sobre Epitaciolândia, ouço muito ser o prefeito Sérgio Lopes uma carta fora do baralho, por suposta rejeição. Tem mais de um ano de mandato para se firmar. E se sair uma penca de candidatos a prefeito, ele será beneficiado e pode, sim, se reeleger.
PIOR MOMENTO
O momento mais crítico pelas famílias atingidas pela enchente, e agora após as águas baixarem. Grande parte delas perdeu tudo. E crítico também será para o prefeito Tião Bocalom, que terá que recuperar as ruas dos bairros atingidos. Isso se soma aos problemas que já existiam antes da cheia.
CARTADA FINAL
Muitos dos atuais prefeitos não podem perder a eleição, e ver alguém da oposição assumir o seu lugar, porque poderão sofrer uma devassa de suas gestões por parte de quem ganhar. E é uma situação que poderá trazer graves problemas na justiça aos atuais mandatários. Vão disputar novo mandato ou apoiar um candidato, com uma espada sob a cabeça.
CONTRA, MAS NEM TANTO
O ex-prefeito Vagner Sales (MDB) tem se manifestado contra a candidatura da filha Jéssica Sales (MDB) para prefeita de Cruzeiro do Sul. Mas, se ela insistir, não será nada mais natural do que ceder e entrar na campanha.
 VAI PEGAR MAL
Em pleno desastre de uma grande alagação, vai ficar muito mal e será explorado na mídia e redes sociais, caso os vereadores venham aprovar aumentos para seus salários, do prefeito e secretários municipais.
NÃO SE CONSEGUE
Por mais que se tente, não se consegue ouvir uma voz política lúcida de Tarauacá, elogiando a gestão da prefeita Néia. Só se escuta crítica.
FICA COM O PL
O senador Márcio Bittar (UB) deve perder no estado o comando do União Brasil e do REPUBLICANOS; devendo ficar apenas com o domínio do PL.
UMA VERDADE
Um mérito não se pode negar ao senador Márcio Bittar (UB): tirou o União Brasil e o REPUBLICANOS do zero de influência, fortaleceu a sigla com chapas fortes, que elegeu deputados federais. Não é fácil montar chapas fortes, e ele conseguiu isso.
REIVINDICAÇÃO PERTINENTE
Quando o deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) cobra do governo a instalação de um aparelho de endoscopia no sistema público de Cruzeiro do Sul, faz uma cobrança pertinente. Clínicas privadas cobram caro por um exame, que a maioria da população não tem como pagar.
RODA VIVA
A política é uma Roda Viva cruel. Figuras que foram poderosas na política do estado, nunca mais se reelegeram e vivem nos ostracismo como sendo mais um alguém na multidão. O poder não é eterno, seja no Legislativo ou Executivo; algo que muita gente tem que começar a aprender.
DECISÃO VAI DEFINIR
A próxima decisão do STJ é que vai definir o destino jurídico do governador Gladson Cameli. Se for acatado seu recurso de zerar as provas, sob argumento que seu filho menor foi investigado, sairá da enrascada. Se o recurso não for acatado, o processo segue, com a próxima fase sendo a peça da Denúncia do MPF.
MÁXIMA DO MESQUITA
“O maior mal que alguém pode fazer ao político com mandato é não falar nele, nem de bem e nem de mal”. Máxima de autoria do ex-governador Mesquita.
FRASE MERCANTE
“Uma pessoa pode permanecer parada numa correnteza, mas não no mundo dos homens”. Ditado japonês.
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