Com o início da Semana Santa, em Rio Branco, o comerciante Nivaldo Nascimento, que trabalha há 15 anos na Central de Abastecimento (Ceasa) na venda de pescado, principal alternativa no jejum religioso, tinha expectativa que o público aumentasse, mas afirmou nesta sexta-feira da Paixão, 07, que este ano o movimento está bastante fraco.
De acordo com o vendedor, no ano anterior, neste período, já tinha alcançado um lucro maior do que o que conseguiu hoje e acredita que a queda dos compradores seja por causa das enchentes.
“O ano passado foi bem melhor, tivemos uma venda mais acessível. Esse ano deu uma queda, talvez por causa da alagação, que deve ter prejudicado a população”, declarou.
As enchentes também trouxeram prejuízos para Nascimento, que afirma ter perdido várias espécies de peixes e acredita que a variedade também seja um dos motivos da pouca procura. “Perdemos muitos peixes, como Surubim, piau e curimatã. Era para ter trazido para cá. Talvez seja por causa disso, mas a organização está ótima”.
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