Mais de 90% das madeireiras do Acre estão com as atividades suspensas após uma ordem de bloqueio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mostrou o Jornal do Acre (JAC2), da Rede Amazônica, edição desta quinta-feira, 6.
O bloqueio ocorre em todos os estados brasileiros e, segundo o instituto, o objetivo é apurar supostas irregularidades no setor. A reportagem de Eldérico Silva mostra que a Federação das Indústrias do Acre (Fieac) questiona a medida.
“O que deixou a gente surpreso é que dentro desse formato cautelar, acho que não precisaria ser dessa forma, sem qualquer esclarecimento. A gente buscou tirar as dúvidas com o Ibama local”, disse o presidente, José Adriano.
Durante a semana, a Fieac e o Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminados, Aglomerados e Chapas de Madeiras do Estado (Sindusmad-AC) se reuniram para debater os impactos e o que pode ser feito para não ajudar os empresários.
Segundo os representantes, o bloqueio foi feito junto ao Sistema do Documento de Origem Florestal (DOF) sem aviso prévio e esclarecimentos sobre a motivação. O presidente da Fieac, José Adriano, falou com a Rede Amazônica sobre os prejuízos que o bloqueio pode causar e a falta de diálogo com o instituto.
Com informações do G1 Acre.