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“Para eu ser notificado, não precisa de festa”, diz Cameli sobre Operação Ptolomeu no Acre

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Em entrevista à TV e Rádio Juruá FM nesta quarta-feira, 5, em Crueiro do Sul, o governador Gladson Cameli falou sobre a Operação Ptolomeu, da Polícia Federal, que investiga seu governo.


Cameli disse que até agora não foi chamado “para nada” na Operação iniciada há mais de um ano e meio. Ele critica o que chamou de Operação midiática da Polícia Federal. “Pra eu ser notificado não precisa de festa. Eu nunca fui chamado pra nada e tenho interesse em esclarecer tudo. Toda vez que estão para encerrar as investigações, aparece um fato novo. Isso gera instabilidade no governo e assusta as pessoas. Quem é que quer ser acordado pela Polícia Federal?” , questiona.

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O gestor diz que as empresas de sua família não participam das obras do governo do Estado e que todos conhecem a história empresarial deles. Afirmou ainda que não precisa desviar recursos públicos. Diz também que quem fizer parte do governo e estiver em esquemas de corrupção, deverá ser punido.


“Quem não conhece a história de nossa família no Acre e principalmente aqui no Vale do Juruá? Eu não preciso de desvio e de corrupção. Nós não precisamos. Eu confio em Deus e na justiça. Agora, se tiver algo, alguém errado, é para ser punido. E quem estiver atrapalhando investigação, eu tiro”, afirmou lembrando que seu tio, o ex-governador Orleir Cameli, foi acusado de corrupção e inocentado 20 anos depois.


“Eu posso esperar 20, 40 anos. Enquanto isso, vou fazer concurso e dar um aumento para os servidores”, concluiu a entrevista.


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