Em meio a crise causada pela enchente dos igarapés e Rio Acre, o programa Bar do Vaz entrevistou na tarde desta terça-feira, 28, o prefeito Tião Bocalom (Progressistas) e abordou diversos temas referente a situação de emergência decretada pelo município. Na ocasião, o gestor revelou que dispõe de mais de R$ 400 milhões em recursos e afirmou que vai construir mais de mil residências populares em apenas 24 horas.
Ao explicar sua ausência da capital no início da enchente, Bocalom alegou que teve uma conversa com o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão e não havia previsão de uma chuva acima dos 180 milímetros. “Eu havia falado com o Falcão antes de ir e infelizmente veio essa chuva de mais de 180 milímetros. Atingiu mais de 32 bairros e afetou mais de 800 famílias atingidas diretamente, estamos com o nível do Rio em 16,88 metros”, comentou.
O chefe do executivo municipal reforçou que sua economia vem gerando resultado e hoje os cofres da gestão contam com mais de R$ 400 milhões de recursos próprios. “Da última vez que nos falamos fizemos uma economia de R$ 250 milhões, agora, nós temos R$ 413 milhões”, ressaltou.
Ao ser indagado pelo empresário e jornalista Roberto Vaz sobre o desafio de construir mais de mil casas em um só dia, o prefeito garantiu que deverá executar o desafio e revelou que será necessário o empenho de 10 mil pessoas. “É um sonho e já fizemos o piso, primeiro, são 30 painéis cada casa dessa, quando chegar o dia vamos montar. Vamos precisar de mil carpinteiros, mil eletricistas e mil encanadores, um movimento de 10 mil pessoas. Eu sou madeireiro e marceneiro, sei como fazer isso. Hoje temos um recorde, além de fazer as mil e uma casas temos que bater um recorde. Todo mundo que falo do projeto eles abraçam na hora”, explicou.
Sobre a crise da enchente, o gestor culpou a classe política que fez vista grossa às inúmeras construções na cidade. “A nossa Rio Branco não foi planejada e muitos políticos tem culpa nisso, para ganhar votos fizeram vista grossa, com isso, sobra para a prefeitura, invadem de qualquer jeito, sem planejar rua”, analisou.
O prefeito da capital destacou no decorrer da entrevista que será necessário investir mais de R$ 400 milhões para desobstruir os igarapés – em especial, o São Francisco e que no próximo ano será feito um grande trabalho por parte da prefeitura. “R$ 250 milhões é para fazer apenas limpeza e desobstrução do leito. O que dá mais trabalho é o igarapé São Francisco, ano que vamos fazer um trabalho de desobstrução. Precisamos que as pessoas que moram na beira não joguem entulhos, da última vez tiramos um Fusca, desta vez, saiu um carro Fiat. Tem que mudar a educação”, mencionou.
Tião também criticou indiretamente os pouco recursos anunciados pelo governo federal e enalteceu a desativação de R$ 15 milhões dos cofres da prefeitura para ajudar as famílias atingidas pelas águas. “Já pensou que fosse esperar recursos do governo federal, a gente já comprou sacolões, produtos de limpeza. Esse R$ 1,4 milhões deve chegar no fim de semana só, eu estou feliz em ver a felicidade das pessoas em receber sacolão. Isso não é para agora, a Câmara deve aprovar a lei e depois fazermos o cadastro das pessoas, isso demora 30 a 40 dias para atender as pessoas”.
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