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Chefe do MP do Acre, Danilo Lovisaro vistoria abrigos para vítimas da enxurrada em Rio Branco

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O Ministério Público do Estado Acre (MPAC), por meio do Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade devido à ocorrência de Desastres (GPRD), realizou neste sábado (25) visitas aos abrigos montados pela Prefeitura de Rio Branco e Governo do Estado para atender a população afetada pelas fortes chuvas que causaram o transbordamento de rios e igarapés na capital.


O procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, que esteve à frente das ações, destacou que o MPAC pode contribuir com o Estado e o Município para verificar as necessidades mais urgentes e cooperar para que o socorro, a assistência e a fiscalização dos espaços de abrigamento sejam realizadas de forma efetiva. Após visitar alguns abrigos, o PGJ também esteve no Parque de Exposições, que está sendo preparado para receber vítimas dos transbordamentos.

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“Durante as visitas realizadas hoje, foi constatado que as instalações estão sendo bem coordenadas pelo Estado e pelo Município, inclusive no Parque de Exposições. Prestamos a nossa solidariedade à população e nos colocamos à disposição para auxiliar o executivo estadual e municipal, bem como também para coletar doações e ajudar a população naquilo que for necessário”, frisou o PGJ.


As vistorias, que envolveram entre membros e servidores cerca de 70 integrantes do MPAC, tiveram como propósito verificar o perfil das pessoas abrigadas e presença de grupos vulneráveis, condições dos abrigos, disponibilidade de alimentação, higiene, necessidade de medicamentos, entre outros. Desde a sexta-feira (24), vem crescendo o número de abrigos mantidos pela Prefeitura de Rio Branco e o Governo do Estado, que já chegam a 26, a maioria em escolas da capital.


De acordo com o último boletim do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), o Rio Acre está com 16,31 metros na medição das 12 horas, ultrapassando a cota de transbordo de 14 metros. Foram afetados 48 bairros e sete igarapés em Rio Branco, e 23.356 pessoas necessitaram de atendimento.


O promotor de Justiça Luis Henrique Rolim, coordenador adjunto do GPRD, apontou a necessidade de identificar e buscar rapidamente soluções para os problemas nos locais. “Com base nas reuniões que participamos, foi verificado que a previsão ainda é de mais chuvas até o domingo, o que pode provocar mais desalojamentos. Estamos atuando em parceria para dar respostas rápidas a todas as demandas”, afirmou o coordenador- adjunto do GPRD.


Por sua vez, o coordenador-adjunto do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), promotor de Justiça Bernardo Albano, salientou que o MPAC vem realizando as vistorias não apenas para fiscalizar, mas com o propósito de auxiliar os trabalhadores dos abrigos. “Nossa missão principal nesse momento é fazer a ponte entre os executores de políticas públicas, identificando solicitações, problemas ou vulnerabilidades nesses abrigos, para buscar solucionar por meio da interlocução com os gestores responsáveis”, ressaltou o coordenador adjunto do NAT.


Também participaram da mobilização a procuradora-geral para Assuntos Administrativos e Institucionais, Rita de Cássia Nogueira, o secretário-geral, Gláucio Oshiro, o procurador de Justiça Francisco Maia Guedes, e os promotores de Justiça Iverson Bueno, Alekine Lopes, Abelardo Townes e Fernando Cembranel.


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