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Policial penal que matou picolezeiro fica em silêncio em audiência e aguarda julgamento

Por
Antônio Malvadeza

O juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, vai aguardar o final do prazo dado à acusação e defesa para as alegações finais, para então emitir a sentença de pronúncia e deverá decidir se o policial penal Alessandro Rosas Lopes vai ou não ser julgado pelo Tribunal do Júri.


Rosas participou da audiência de instrução e julgamento no Fórum Criminal nessa terça-feira, 21, pelo assassinato do vendedor de picolé Gilcimar da Silva Honorato, crime ocorrido em dezembro de 2020, no Conjunto Esperança, em Rio Branco.


Ele permaneceu em completo silêncio e irá aguardar a decisão da justiça numa das celas do Presídio Antônio Amaro Alves, de segurança máxima, para onde foi transferido no mês passado a pedido do Ministério Público.


De acordo com a denúncia do MP, Alessandro Lopes matou Gilcimar Honorato por pura perversidade, já que poderia ter evitado o crime, se quisesse. No dia 12 de dezembro de 2020 os dois estavam em um bar quando discutiram e trocaram ofensas. O trabalhador saía rumo à sua casa quando foi alvejado e atingido com dois tiros de uma pistola ponto 40 pelas costas e morreu antes da chegada do SAMU.


Preso em flagrante, o Policial Penal alegou ter agido em legitima defesa, sendo preso, autuado na Delegacia de Flagrante e encaminhado inicialmente a quartel do BOPE.


Durante todo o tempo do processo, Alessandro Lopes causou vários problemas de ordem disciplinar. Primeiro foi transferido do BOPE para a Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco d’Oliveira Conde, onde voltou a reincidir em infrações graves, a ponto de o Promotor Tales Tranin, da Vara de Execuções Penais, ter pedido sua transferência para o Presídio Antônio Amaro Alves, onde está desde fevereiro.


O processo contra o Policial Penal passou quase seis meses suspenso por conta da instauração do incidente de sanidade mental pedido pela defesa do réu. No mês passado, a justiça, com base nos laudos, decidiu dar sequência à ação penal. Lopes tem tentado de todas as maneiras provar que tem problemas mentais graves para não ser julgado pelo Tribunal do Júri. Agora a decisão está nas mãos do Juiz Álesson Braz.


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Antônio Malvadeza

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