O ex-jogador de futebol acreano Doka Madureira denunciou nesta terça-feira, 21, que seu primo, também esportista, estaria usando seu nome para aplicar golpes num esquema fraudulento de banca de apostas em jogos no estado do Acre. Doca alega que só ficou sabendo do ocorrido quando passou a receber diversas ligações de cobranças.
Conforme a denúncia, o primo teria afirmado às vítimas que Doka seria proprietário de uma banca de apostas e passava a oferecer vantagens fantasiosas para os apostadores, como devolução do dinheiro aplicado em 48 horas e lucro em torno de 50% acima do montante total.
“Sempre fui um homem do bem. Tudo que tenho hoje foi ganho a custo de muito trabalho. Não me meto em falcatruas”, comentou o ex-jogador. Doca garantiu que já procurou a polícia para denunciar o primo, que não teve o nome divulgado. “Não tenho nenhuma ligação com nada ilícito. Sempre agi de forma correta e estou aqui para comunicar que meu primo vem usando meu nome para aplicar golpes afirmando que sou dono de uma banca voltada para apostas de jogos. Não é verdade, pois nunca me envolvi com bandalheiras. Inclusive já procurei a polícia para denunciar o golpista. Estou aguardando uma decisão da polícia e justiça”, assegura.
Doca também teria aguardado uma posição do primo em relação ao caso, mas também não recebeu nenhuma justificativa do familiar. Foi então que o ex-atleta resolveu ir até uma Delegacia de Polícia Civil e fez uma queixa-crime contra o suspeito. Caso fique comprovado o crime, o acusado deverá responder por estelionato de forma qualificada, cujo pena em caso comum é de 1 a 5 anos de prisão, de 4 a 8 anos se a fraude for eletrônica, podendo ser acrescida em 2/3.
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