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Vereador enfermeiro é acusado de receber salário da Sesacre mesmo sem trabalhar há 3 anos

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O Diário Oficial do Estado do Acre desta segunda-feira, 20, publicou a cessão do vereador de Cruzeiro do Sul, Gilmar Giles de Oliveira, o Gilmar da Saúde (PDT), da secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) para a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) pelo período de um ano. Ocorre que o vereador, que também é enfermeiro, está sendo acusado de receber sem trabalhar desse que foi eleito, há cerca de três anos.


Em sua versão, Gilmar disse que até ser cedido para a Assembleia estava trabalhando na Maternidade de Cruzeiro do Sul. “Sou efetivo da Sesacre na Maternidade. Agora, estarei trabalhando na representação da Assembleia Legislativa aqui em Cruzeiro do Sul”, afirmou.


No entanto, um enfermeiro da Maternidade que não quis se identificar relata que desde que foi eleito vereador, em outubro de 2020, Gilmar não trabalhou mais na Maternidade de Cruzeiro do Sul. “Desde que foi eleito ele não trabalhou mais aqui. Segue no nosso grupo de whatsapp, mas percebo que apenas repassa informações”, citou o colega de Gilmar.

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A diretora da unidade hospitalar, Iglê Monte, confirma que Gilmar não trabalha na Maternidade. “Não trabalha aqui. Ele é vereador e não sei como está a situação dele”, garante.


De acordo com o Diário, a Sesacre seguirá pagando o salário do servidor, cedido sem ônus e o Decreto tem efeito retroativo a janeiro de 2023. Em fevereiro deste ano, o salário bruto do servidor Gilmar Giles na Sesacre foi de R$ 5.597. O vencimento do vereador de Cruzeiro do Sul é de R$ 10 e Verba de Gabinete, em janeiro, passou de R$ 11.500 para R$ 16 mil.


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