Durante o julgamento realizado na 2° Câmara Criminal nesta quarta-feira, 15, de Hitalo Marinho Gouveia, acusado pela morte de Adriana Paulichen, em 2021, o promotor de justiça, Tales Ferreira, chamou o acusado de dissimulado, mentiroso e egoísta por conta da crueldade cometida no dia da execução da vítima. O órgão alegou que o acusado cometeu homicídio qualificado.
Segundo o promotor, Hitalo enganou Adriana antes do casamento. “Esse senhor narcisista, perverso e egoísta. Essa mulher sai do sul do país para realizar o sonho de ser mãe. É dissimulado esse senhor”, ressaltou.
Ferreira citou ainda que o local do crime era “inabitável”. “Jamais um homem que se preza leva uma mulher e o filho de seis meses para morar em um lugar daquele”, desabafou.
Tales revelou no decorrer do tempo do Ministério Público, que o acusado manipulou provas e apagou provas do crime no dia do assassinato de Adriana Paulichen. “Por que o senhor foi limpar a cena do crime? Foi esse senhor friamente que fez isso. Ele mexeu no corpo. Ele fez isso por ser narcisista”, declarou olhando nos olhos do acusado.
Ao fim da argumentação do MP, o promotor pediu a condenação do acusado ao tribunal do júri. “Condene por uma medida de justiça. O processo está diante de vocês. A gente sabe que a reação de Adriana era com raiva do negacionismo. Se ela tivesse aqui, ela era a traidora, infiel, como ela não tá, ela é a louca”, encerrou.
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