A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, responsável por autorizar a terceira fase da Operação Ptolomeu, que investiga uma suposta organização criminosa no governo do Acre, e que autorizou a operação que na semana passada obrigou o governador Gladson Cameli a entregar seu passaporte, afastou secretários de estado e determinou a apreensão de cerca de R$ 120 milhões em bens dos acusados, se manifestou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
De acordo com um ofício expedido ao Vice-Presidente da OAB, Rafael Horn, a ministra explica que aguarda um posicionamento do Ministério Público Federal acerca dos pedidos de acesso formulados pelos investigados entre os dias 9 e 13 de março.
Os advogados de defesa dos acusados têm reclamado da falta de acesso aos autos, o que estaria comprometendo o trabalho dos supostos integrantes do crime de corrupção.
De acordo com um especialista no direito ouvido pelo ac24horas, há um risco de serem feitos pedidos de prisão preventiva dos acusados. “Risco muito sério de saírem pedidos de prisão preventiva, por isso essa demora. Acredito que querem elementos para fazerem os pedidos. Somente com as preventivas que os “ponta de lança” vão se sentir pressionados para optarem por delações premiadas”, disse.
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