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Pirulito, o fotógrafo que enxerga de um olho só e resgata memórias há 46 anos

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Se chamar pelo nome de batismo, Antônio Alem, certamente poucas pessoas vão reconhecer. Mas é falar ‘Pirulito’, que de repente aparece muitos amigos e conhecidos. Ele é um dos fotógrafos mais modestos que ainda estão em atuação na capital acreana.

Seu jeito simples e cativante, fez com que mantivesse dezenas de clientes ao longo do tempo. Pirulito é o fotógrafo que registra momentos especiais. Trabalha na área desde 1977 e há 46 anos tem como sua marca registrada uma bicicleta de cor vermelha.

“Às vezes ofereço meus serviços, outras vezes o próprio cliente me chama”, conta. Ele não faz ideia, mas estima já ter feito mais de 10 mil fotografias ao longo das últimas décadas. Para ele, a chegada do celular atrapalha a manutenção de seu sustento, bem como de seu trabalho.

Sua primeira máquina fotográfica foi uma Olympus Trip. Com o tempo, se aperfeiçoou na calibração de luz, velocidade, entre outras técnicas. “Essa profissão me faz feliz. Vou para todo canto, não tem esse negócio de ficar num canto só. Me faz bem”, afirma.

Há 13 anos ele vende suas fotografias pelo preço de R$ 10. Apesar de enxergar somente de um olho, construiu uma carreira rodeado de amigos e clientes fiéis. Seu número para contratos profissionais é (68) 99996-2060.

Veja a entrevista na íntegra:

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Blog do Crica

Enfim, alguém saiu da mesmice política

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POLÍTICA se faz nos debates da tribuna, no contraditório, mas se faz, principalmente, com ações que possam ajudar de uma forma ou de outra a coletividade. Discursar, discursar por discursar, vira mesmice. Pode isso parecer simples, mas é relevante a iniciativa do deputado Afonso Fernandes (PL) -foto- de trazer ao estado dirigentes do Fluminense para a montagem de uma escolinha de futebol do clube carioca. O importante no fato não é nem a criação dessa escolinha – existem outras no estado – mas está na sua formatação: será destinada somente às crianças de baixa renda, que não terão que pagar mensalidades. Com tudo bancado pelo gabinete do parlamentar. Não é gasto, mas um investimento educacional. Investir nessa meninada dos bairros periféricos e projetar um bom futuro, é dar condições que esses meninos não venham ser atraídos pelo tráfico. E quem sabe, no futuro, não possa ser revelado um craque para jogar no Fluminense, é possível! Este tipo de ação, que não é politiqueira, empolga e deveria servir de exemplo. Enfim, alguém resolveu sair da mesmice da política acreana. Já era tempo.

APENAS O MILAGRE
No jornalismo, quando a fonte pede para ser preservada, isso é sagrado. Vou então, contar apenas o milagre, mas sem dar o nome do Santo informante. Aliados do prefeito Tião Bocalom, preocupados com a sua baixa aceitação nas pesquisas, começam a levantar a hipótese de um Plano B do grupo, que passaria pela candidatura da secretária municipal de Saúde, Sheila Andrade, a prefeita de Rio Branco, um dos destaques da gestão municipal. Por enquanto, está tudo no campo da hipótese. Se vai vingar, o tempo dirá.

CÁ COM MEUS BOTÕES
CONHECENDO como conheço o prefeito Tião Bocalom, cá com meus botões, sabem quantas vezes o velho Boca aceitará este jogo? Nunca!

DENÚNCIA GRAVE E ATAQUE DIRETO
NÃO só a denúncia é grave, mas foi um ataque direto à gestão do governador Gladson Cameli, quando o senador Márcio Bittar (União Brasil) diz no programa “Bar do Vaz”, do Roberto Vaz, que o governo é despreparado na gestão dos recursos federais que chegam ao Acre, ao ponto do desperdício e omissão. E teme que os R$ 700 milhões de emendas parlamentares da bancada federal acreana não consigam ser utilizados pela falta de uma equipe técnica competente. Ou seja, chamou o governo de incompetente. O comentário mostra que a reaproximação entre o senador Márcio Bittar (União Brasil) e o governador Gladson, não passou de um protocolo de boas intenções.

ADVERSÁRIO EM 2026
O SENADOR Márcio Bittar (União Brasil) sabe que uma aliança com o governador Gladson é inviável, porque ambos miram o mesmo espaço em 2026, uma vaga para o Senado. E que o Gladson está hoje muito mais próximo do senador Sérgio Petecão (PSD), para fazer uma dobradinha pelas duas vagas que estão em disputa.

ARAMAICO E INGLÊS
O senador Márcio Bittar (MDB) delirou na entrevista do ac24horas, quando disse que acha que poderia haver um meio termo no entendimento ambiental entre ele, a ministra Marina e o Jorge Viana. Não dará liga, nunca! O Bittar fala o aramaico da motosserra, língua não falada no ambientalismo; e a Marina e o Jorge falam o inglês da defesa das causas ambientais da Amazônia. São extremos que não se tocam. Esqueça seu projeto de transformar a Serra do Moa em imensas fazendas ao longo de uma estrada para Pucalpa. Já foi para o espaço.

TENDÊNCIA NATURAL
PELO que tenho acompanhado na chamada grande mídia, a tendência natural do ex-presidente Bolsonaro, é que; quando as ações eleitorais contra ele começarem a ser julgadas, ele venha a se tornar inelegível para a eleição de 2026.

TROPA DE CHOQUE
ALGUÉM precisa lembrar ao deputado federal Ulysses Araújo (União Brasil) que, agora é um parlamentar e foi eleito para defender os interesses do Acre, e não está mais no comando da tropa de choque da PM. Quando diz que não vai ao Lula nem para pedir benefícios ao Acre, se mostra arrogante e desconectado do que é ser um parlamentar. A arrogância precede a ruína, já diz o trecho bíblico. Acima da sua posição de extrema direita radical, deve estar os interesses do estado.

NÃO TEM MAIS VOLTA
O Bolsonaro perdeu a eleição. O esperado golpe militar virou um traque falho e não aconteceu. Não tem mais volta, o Lula ganhou e está governando.

AULA DE POLÍTICA
NÃO é segredo que o deputado federal Zezinho Barbary (PP) votou e pediu votos para o Bolsonaro. Mas deu uma aula de pragmatismo político, ao falar que pelo Acre, não tem problema em procurar o Lula. Na boa política, não há lugar para o rancor. O debate ideológico fica nos palanques.

OUTRO BELO EXEMPLO
OUTRO belo exemplo da boa política é o do governador Gladson, um dos primeiros a procurar o Lula após este eleito. E agora, voltou a conversar com o Lula no interesse do Acre. É assim que deve ser feito, governa um estado pobre, que depende do governo federal, e não dá para ter faniquitos ideológicos. A eleição acabou, e ponto final.

PORTEIRA ABERTA
A FONTE é altamente confiável, pela sua posição no colégio de cardeais do governo. Não é um simples frade. O sistema de comunicação foi aberto para o Jorge Viana dar entrevistas.

NEM SONHEM COM ISSO
O DNIT tem em caixa pouco mais de 200 milhões de reais, que é o mesmo que passar manteiga em focinho de gato, tantos são os problemas da BR-364, no trecho para Cruzeiro do Sul. E mesmo que venham os 600 milhões, o valor só dará para fazer trabalhos de recuperação dos pontos críticos. A possibilidade de asfaltamento de ponta a ponta, é zero. E o gelo voltará ser enxugado no próximo inverno.

FRASE MARCANTE
“Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse a você”. Barão de Itararé.

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Destaque 4

Bocalom come e desabrigados aprovam comida servida no Parque de Exposições

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Com 5 refeições diárias, sendo café, lanches, almoço e janta, servidores da prefeitura de Rio Branco estão servindo alimentação feita na hora às mais de 900 pessoas abrigadas no Parque de Exposições, na capital.

De acordo com relatos de populares presentes nos abrigos, a comida é de qualidade e servida no horário. “A comida está muito gostosa, de qualidade e dentro do horário, graças a Deus, tudo que desejo é retornar para minha casa, mas não tenho do que reclamar”, comentou Maria Eduarda, moradora do bairro Taquari.

Diferente da prefeitura, na última quinta-feira, 30, por conta de falhas na entrega da alimentação, o governo chegou a rescindir contrato com uma fornecedora de marmitas. O morador do bairro Seis de Agosto, Vicente Lima, 39 anos, elogiou a dedicação dos servidores no atendimento. “Tá muito boa e servida no horário. O bom é que estamos almoçando, merendando e jantando”, explicou.

Ao almoçar com secretários e o senador Márcio Bittar, Bocalom disse que a gestão está distribuindo mais de 5 mil refeições diariamente. “A equipe tá fazendo tudo direitinho, claro que sempre há uma reclamação pelo momento, mais isso é normal”, avaliou.

Fotos: Sérgio Vale:

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Acre

Dinheiro público é coisa séria

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Aprendi nesses quase 40 anos trabalhando no serviço público que é muito mais fácil comprar um equipamento ou construir um prédio que por essas coisas para funcionar.

Sobre isso, lembro sempre de uma professora que dizia que o mais barato é o hardware. O software e o peopleware custam dezenas ou até centenas de vezes mais.

A compra de um equipamento ou a construção de um prédio são tratados no orçamento público como Investimento e isso é considerado um “gasto bom” dos recursos nos indicadores econômicos. Já a manutenção de uma atividade implica em despesas de Custeio, sempre mal vistas pelos analistas da saúde financeira de um ente governamental.

Dito isso, toda vez que me contam que mais veículos serão adquiridos ou que um novo serviço será criado, costumo perguntar de onde sairá o dinheiro para mais combustível, manutenção, pessoas para operar e uma série de outros gastos que vêm junto com qualquer coisa nova. Mais ou menos o que trata uma tal lei sobre Responsabilidade Fiscal.

Lembro sempre que o dinheiro público é como um cobertor curto: quando você cobre a orelha, descobre os pés. Por isso vemos tantas boas ideias abandonadas pelo meio do caminho, sucateando equipamentos caros que nunca foram utilizados. Os exemplos são muitos e, volta e meia, aparecem como escândalos no noticiário.

Assim, é enorme a responsabilidade do gestor de um órgão quando resolve oferecer novos serviços que demandem por investimentos elevados. Não basta garantir o dinheiro da obra. Tem que viabilizar os meios para que ela funcione bem e cumpra eficientemente sua finalidade.

Sobre isso, nos últimos dias venho acompanhando as notícias de que a UFAC reivindica a construção de um hospital universitário. Como uma ideia como essa pode ser ruim? Permitir que a população do Acre tenha mais opções para tratamento de doenças, assistida por uma equipe médica composta pelos profissionais que são os mais atualizados tecnicamente, com programas de Residência Médica e onde os estudantes (de

Medicina, Enfermagem, Nutrição, Psicologia…) se formem com muito melhor qualidade são argumentos irrefutáveis.

Daí que vem o chato aqui e pergunta: além dos 250 milhões para pôr o prédio em pé vocês já pensaram como vão fazer para pagar a conta do funcionamento? Mal resolvida essa questão, o final das contas é virar mais um elefante branco se deteriorando com o tempo.

Felizmente, conversando com as pessoas certas e que estão à frente do projeto, descobri que gozam da mesma minha preocupação. Também são avessas às aventuras. Sabem o quanto custa um hospital funcionando e têm a solução para que a gestão da nova unidade se incorpore facilmente ao financiamento pelo Sistema Único de Saúde e não dependa do ralo orçamento da UFAC.

A proposta que corre hoje é de integrar a unidade à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, vinculada ao Ministério da Educação – EBSERH/MEC que administra com profissionalismo algumas dezenas de outros hospitais federais pelo país, racionalizando os custos e permitindo uma série de outras vantagens, tanto de custeio como de integração às atividades acadêmicas.

Boas ideias devem ser boas por completo. Ao menos essa parece ser.

Da minha parte, continuarei fazendo meu papel de chato e cobrando (na medida da minha insignificância) que os impostos que pago, e que não são poucos, sejam gastos com responsabilidade para que retornem sempre em serviços de qualidade pelo Estado e não em prédios sem uso ou equipamento inoperantes.


Roberto Feres é Engenheiro Civil e mestre em Engenharia Urbana.

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Acre 01

Ao anunciar R$ 700 milhões, Bittar diz que governo tem dificuldade em captar recursos

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Durante uma agenda institucional na sede do Corpo de Bombeiros nesta sexta-feira, 31, o senador da República, Márcio Bittar (União Brasil), anunciou que a bancada federal do Acre terá esse ano R$ 700 milhões de emenda obrigatória – autonomia financeira conquistada nos últimos anos, contudo, o parlamentar se mostrou preocupado com a captação desse montante pelo governo do Estado.

Em outras palavras, o senador avalia que o governo não dispõe de uma equipe técnica, com isso, o recurso poderá não ser aplicado. “A bancada federal acreana que há menos de 10 anos não tinha um centavo na emenda obrigatória. Esse ano temos R$ 700 milhões de reais. Uma parte desse recursos tem que ir para áreas estruturantes, o igarapé São Francisco por exemplo, tem solução. Espero que a bancada do Acre aproveite esse momento”, comentou.

Ao mencionar a dificuldade do Estado, Márcio revelou que nos últimos 12 anos, o Acre perdeu R$ 91 milhões em recursos federais. “De 2008 a 2020 na área de saúde voltou R$ 91 milhões e se o ministro souber disso, vai achar que a saúde aqui é uma maravilha. Essa é minha preocupação. É necessário para que se tenha o dinheiro, tem que ter o projeto e tem que ter todo o trâmite necessário e isso eu não estou vendo. Tem 4 anos que liberei emenda e ainda não foi executado”, desabafou.

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