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NOTA À SOCIEDADE

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A Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Acre (Federacre) e a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) vêm a público se manifestar em função das recentes ações do MPF e Polícia Federal, intitulada Operação Ptolomeu.


Entendemos a atribuição dos órgãos de fiscalização e investigação, porém, expressamos nossa preocupação com os reflexos na economia, travando as ações do estado, uma vez que, iniciada há mais de um ano, a operação ainda encontra-se em fase de coleta de evidências ou provas, assim como bloqueio de bens e afastamento de servidores públicos, sem que até o momento sejam apresentados à sociedade resultados concretos ou mesmo uma denúncia formal, para que os envolvidos tenham condições de defesa.

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Em passado recente, presenciamos ações dessa natureza, em alguns estados brasileiros, que demandaram longo tempo de investigação, não se chegando à conclusão alguma. Precisamos de celeridade de finalização do processo de investigação para que não haja maiores prejuízos às empresas e à sociedade por inércia na atividade tanto de governo quanto das empresas.


Nesta nova etapa da operação, verificamos consequências drásticas, com impedimentos de 15 empresas que empregam centenas de trabalhadores e no afastamento de gestores públicos de pastas estratégicas, descontinuando suas ações.


Para um estado dependente de investimentos públicos, com quase 50% da população fazendo uso de algum tipo de benefício social, com cerca de 18% de desempregados e que ainda busca alinhamento com ações do governo federal, significa um grande golpe para a nossa economia e a certeza do aumento das inúmeras mazelas sociais.


Expressamos nossa solidariedade às empresas que sofrem brutal consequência, as quais são responsáveis por garantir que centenas de famílias trabalhem e sobrevivam dignamente. A suspensão de contratos é compreensível, porém, paralisar todas as atividades desses empreendimentos e bloquear toda e qualquer movimentação financeira configura-se em um pré-julgamento, o que não é justo. Não se pode desprezar o princípio da presunção de inocência.


Reiteramos também nosso respeito e confiança no trabalho do governador Gladson Cameli e nos solidarizamos com seu sofrimento neste momento tão difícil de sua administração. O governador tem manifestado em público a sua firme disposição de colaborar com as investigações e elucidação dos fatos, demonstrando que segue focado e determinado a enfrentar os inúmeros desafios da gestão do Estado.


José Adriano
Presidente da FIEAC


Leandro Domingos
Presidente da Fecomércio


Assuero Veronez
Presidente da FAEAC


Rubenir Guerra
Presidente da Federacre


Marcelo Moura
Presidente da Acisa


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