Na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, o tribunal do júri decidiu na noite desta terça-feira, 14, condenar Hualeson Pereira Cavalcante, vulgo “Ualan”, a 26 anos de prisão em regime fechado pela morte do pastor Raimundo de Araújo da Costa, em abril de 2021 na estrada da Transacreana, em Rio Branco. A leitura foi lida pela juíza Luana Campos que também negou o pedido da defesa do sentenciado de recorrer em liberdade.
Os dois absolvidos foram Gerson Feitosa Ferreira Júnior, a pedido do Ministério Público, e Raimundo Nonato Nascimento Cavalcante, vulgo “Peteca”, por entendimento do júri.
No entanto, Carlos Pescador, promotor de justiça, revelou que deverá recorrer da decisão que absolveu Raimundo Nonato. “É um absurdo, ele teve participação no crime e houve um erro na hora da votação”, declarou.
Antes do início do júri, a filha do pastor Raimundo, Edmasia Nogueira, 33 anos, chegou a relatar que o crime que ocasionou na execução do pai, foi encomendado por um outro líder religioso da região. Porém, durante o interrogatório, o trio negou a autoria do crime e disse que estavam a mando de outras pessoas – porém, elas não foram expostas.
Ao fim do debate, a defesa dos acusados alegou ao júri que o grupo não teve participação na execução do pastor.
Entenda o caso
A morte do pastor ocorreu durante um arrastão no km 70 da Estrada Transacreana, na Rodovia AC-90, zona rural da capital acreana, que terminou com o roubo de vários objetos.
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