A Polícia Federal identificou que o segundo pacote de joias recebido pelo governo brasileiro da Arábia Saudita na gestão passada foi listado no acervo privado do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A informação foi revelada pelo portal G1 e confirmada pela CNN junto à defesa do ex-presidente.
Segundo apurou a CNN, a Polícia Federal teve acesso a documento que comprova que os objetos de luxo, que teriam entrado no país sem passar pela Receita Federal, foram registrados como objetos pessoais.
Agora, segundo relatos feitos à CNN, a Polícia Federal deve chamar para depoimento os ex-funcionários da Presidência da República que transportaram e registraram os presentes da Arábia Saudita.
Além disso, os agentes policiais também devem fazer uma análise das imagens das câmeras de segurança do aeroporto internacional de Guarulhos (SP) e tentar identificar digitais no primeiro pacote de joias apreendido pela Receita Federal.
No estojo, estavam objetos da marca Chopard, como um masbaha rose gold; um relógio com pulseira em couro; um par de abotoaduras; uma caneta rose gold e um anel. Apenas o relógio está listado por R$ 223 mil reais.
Em nota à CNN, a defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ex-presidente declarou oficialmente os bens de caráter “personalíssimo” recebidos em viagens, e que não existe irregularidades em suas condutas.
O representante de Bolsonaro também disse que “certas informações” estariam sendo tiradas de contexto, gerando mal-entendido e confusão para o público, classificando o caso como “perseguição política”.
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