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Novas vítimas vão a casa de professora acusada de golpe

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Desde que Elydiana de Castro Gomes, de 41 anos, foi exposta em reportagem de ontem (05), por aplicar golpes em Rio Branco, novas vítimas têm se manifestado e registrado ocorrência policial. Hoje, ao menos seis vítimas se reuniram na Delegacia de Polícia Civil da 1° Regional, na região da Sobral, para registrar denúncia e cobrar celeridade na resolução dos casos.


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Uma vítima que registrou ocorrência hoje e não quis se identificar, contou que Elydiana chegou a levá-la até empresas para as quais as duas, mediante sociedade, forneceriam marmitas. “Ela me levou até a Energisa, a uma construtora, e à Bureau Veritas, mas não entramos nos estabelecimentos. Me mostrou contratos, CNPJ, tudo. Hoje pela manhã estava marcado para nos reunirmos no banco e pegar o valor e partilhar, eu receberia 12 mil reais. Falei com ela hoje de manhã e ela disse que quer se entregar, que cometeu os crimes porque levou um tombo e virou uma bola de neve. Mas não acredito mais em nada, não tenho esperança nem de receber o valor nem que seja feita justiça. Vim aqui só pra registrar mais um caso, porque já são muitos registros e nada é feito”, disse.


O Delegado que recebeu os casos, Alex Danny, não quis gravar entrevista, mas a respeito da informação da criminosa de que iria se entregar, o delegado afirmou que sem um mandado de prisão não pode encarcerar Elydiana. Ele não descartou que diante do número de vítimas que evidencia um padrão de constância no crime, um pedido de prisão possa ser expedido.



Num grupo de WhatsApp onde vítimas de Elydiana se reúnem para compartilhar informações, já são 23 pessoas que se dizem lesadas pela estelionatária, e mais podem surgir.


O ac24horas apurou que a criminosa tinha contrato provisório com o Estado para exercer função de professora, e passou por ao menos duas escolas. A exoneração saiu em diário oficial no dia 27 de fevereiro deste ano, por causa do fim do período do contrato. Uma fonte ligada à Secretaria Estadual de Educação disse que na época de junta dos documentos para a contratação, Elydiana de Castro Gomes tinha ficha limpa, e que se a Secretaria houvesse sido notificada sobre os crimes que a funcionária cometia, ou sobre sua condenação criminal em 2021, o órgão de educação teria imediatamente exonerado a funcionária, pois a medida já é prevista em contrato temporário.


Após registrar ocorrência na Delegacia na manhã de hoje, vítimas da golpista foram à sua residência na região da Baixada da Sobral. A mãe de Elydiana não atendeu às vítimas, mas pelo portão da residência falou com exclusividade ao ac24horas e disse que a filha não estava em casa, mas que se estivesse seria a primeira pessoa a mandar a filha se manifestar. Ainda segundo a mãe, a filha responde por seus atos e os crimes não têm o apoio da família, mas não sabe se a filha trabalha com cúmplices, e mais: “ela não tem um centavo. Tem onde morar porque mora comigo, mas não tem nada. Só tem uma cama pra dormir”.


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