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Família de criança que fez transplante de medula pede ajuda para custear despesas

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Leônidas Badaró

Em maio do ano passado, a família de Gabriel Buriti, que tem oito anos, descobriu que a criança era portadora de aplasia medular, uma doença extremamente grave. Os médicos decidiram que as chances de Gabriel continuar vivo estariam condicionadas a um transplante de medula.


A família, que é de Xapuri, se mudou para Rio Branco por conta do tratamento. Um doador 100% compatível chegou a ser encontrado, mas a pessoa se recusou a doar a medula para Gabriel. O pai, Marcos Menezes, mesmo os exames apontando a compatibilidade em apenas 50% doou a medula e Gabriel fez o transplante.


A cirurgia foi feita em Recife, capital de Pernambuco, em dezembro do ano passado. As passagens e o pagamento do Hospital foram custeados pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD).


No entanto, por causa do transplante e o tratamento, toda a família se mudou para a capital pernambucana. Além do pai e da mãe, uma irmã de Gabriel, de apenas 2 anos, também foi para o Recife.


Ocorre que por conta do tratamento, já que Gabriel precisa de acompanhamento por um tempo, a família precisa de ajuda para cobrir os gastos com alimentação, estadia, transporte e remédios.


“No momento, estamos fazendo uma vaquinha pedindo ajuda. Alimentação, medicamentos, já que alguns não são disponibilizados pelo SUS. O tratamento mexeu com a cabeça do meu filho, que está tomando medicamentos para depressão e ansiedade. A gente precisa de ajuda para custear esse tempo que vamos ficar aqui. A previsão é que meu filho só tenha alta no dia 18 de abril”, afirma a mãe, Maianna Buriti.


Outro risco é a possibilidade de infecção, já que a criança, por causa do transplante, está sem imunidade. A preocupação da família, que aguarda o resultado de um exame, é se o garoto está apresentando rejeição à medula doada pelo pai, já que alguns dias atrás apresentou quadro de febre. “Estamos aguardando com muita fé o resultado desse exame e acreditamos que não vai ser preciso fazer outro transplante, até porque ele não vai aguentar passar por tanta quimioterapia e radioterapia de novo, afinal, ele é só uma criança. A febre passou e estamos aguardando o resultado” afirma Maianna.


Uma outra necessidade é que Maianna está grávida de seis meses. O novo filho foi planejado, já que em caso de rejeição da medula doada pelo pai, um irmão teria mais chances de ser 100% compatível. “Estou precisando fazer alguns exames. Essa gestação foi planejada em caso da necessidade de um novo transplante, já que a irmã não deu compatível. Mas se Deus quiser, não vai precisar e essa criança que vai nascer será apenas uma grande benção para a nossa família”, conta.


Quem quiser ajudar, pode fazer um PIX para o número de telefone 68999122069. O contato é da própria Maianna que também pode fornecer mais informações sobre as necessidades da família.


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Leônidas Badaró

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